BRAÇO-DIREITO DE CABRAL TAMBÉM É PRESO EM OPERAÇÃO

Ex-secretário e um dos principais conselheiros de Sergio Cabral (PMDB), Wilson Carlos Carvalho também foi preso na manhã desta quinta-feira, acusado de envolvimento com esquemas de corrupção e propinas em obras públicas no Estado. Há mais de 20 anos no grupo mais próximo do peemedebista, Wilson Carlos vem sendo citado por delatores da Lava Jato desde 2015.

Rio 247 - Ex-secretário e um dos principais conselheiros de Sergio Cabral (PMDB), Wilson Carlos Carvalho também foi preso na manhã desta quinta-feira, acusado de envolvimento com esquemas de corrupção e propinas em obras públicas no Estado. Há mais de 20 anos na entourage do peemedebista, Wilson Carlos vem sendo citado por delatores da Lava Jato desde 2015.

Wilson Carlos foi coordenou a campanha de Cabral ao Senado e  foi seu assessor em Brasília. Participou na campanha de Cabral a governador em 2006 e foi secretário de Governo de 2007 a 2010, quando se afastou para coordenar e ser tesoureiro da campanha à reeleição. Voltou a assumir o cargo de secretário no segundo mandato e permaneceu até o fim, apesar dos escândalos, diz reportagem do jornal Extra.

"O primeiro deles foi em 2010, quando caiu na rede da Operação Castelo de Areia, da Polícia Federal, que investigava irregularidades de uma construtora em obras públicas. Wilson Carlos teria recebido uma comissão de 5% dos R$ 40 milhões repassados pelo Governo do Estado à empresa, referentes a obras no metrô.

Wilson Carlos foi citado pela primeira vez na Lava Jato em maio de 2015, durante depoimento prestado pelo executivo de uma construtora alvo da operação. Segundo relatório da Polícia Federal, o engenheiro Ricardo Ourique Marques se reuniu com Wilson Carlos e Paulo Roberto Costa num hotel em Ipanema, Zona Sul do Rio, em 2010. Ourique afirmou que, na ocasião, Wilson Carlos pediu dinheiro para a campanha de Cabral.

 O projeto, que inicialmente estava orçado em R$ 705 milhões, saiu por R$ 1,2 bilhão. As contas foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), que de acordo com delação também esteve envolvido no esquema de propinas. Wilson Carlos teria solicitado ao executivo a liberação de 1% do valor do contrato das obras do Maracanã para o tribunal.

Na mesma delação, o nome de Wilson Carlos também foi relacionado a um esquema de propina nas obras do Comperj, Arco Metropolitano e urbanização no Conjunto de Favelas de Manguinhos."

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