A política de desinvestimento e venda de ativos a preços de banana para petroleiras estrangeiras, comandada por Pedro Parente, fez a Petrobras reduzir suas reservas em 8% em 2016; companhia fechou o ano com volume de reservas provadas de 12,514 bilhões de barris de óleo equivalente (boe), ante 13,279 bilhões de boe no fim de 2015; nível mais baixo desde 2001 reflete a redução do ritmo exploratório; segundo dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP), a Petrobras perfurou em 2016 apenas dez poços, o menor patamar desde 1954; analistas ouvidos pelo jornal Valor Econômico falam a tendência é que as atividades continuem em baixa nos próximos anos, porque o plano de negócios da estatal prevê, na média, investimentos de US$ 1,3 bilhão ao ano na área de exploração até 2021
247 - O corte de investimentos da Petrobras em exploração derrubou o volume de reservas provadas da companhia pelo segundo ano seguido, para os níveis mais baixos desde 2001.
Reportagem do jornal Valor Econômico desta quinta-feira, 26, mostra que, sob o comando de Pedro Parente, as novas descobertas têm sido insuficientes para compensar as perdas provocadas pela produção e pelos desinvestimentos. Em 2016, a companhia repôs apenas 25% daquilo que perdeu.
Segundo os critérios utilizados pela comissão de valores mobiliários dos Estados Unidos, as reservas da empresa caíram 8% em 2016, para 9,672 bilhões de barris de óleo equivalente (BOE).
"No futuro, esperamos que os números de reservas de 2017 experimentem outra queda, como resultado de um menor investimento em exploração, mas não acreditamos que seja a ponto de prejudicar o crescimento da produção [de petróleo da companhia]", destacaram os analistas Filipe Gouveia e Osmar Camilo, em relatório sobre o tema.
Em 2016, a estatal declarou a comercialidade de apenas um novo campo no Brasil: Guriatã, na Bacia do Recôncavo. O número inexpressivo reflete a redução do ritmo exploratório. Segundo dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP), a Petrobras perfurou em 2016 apenas dez poços, o menor patamar desde 1954.
A tendência é que as atividades continuem em baixa nos próximos anos. Isso porque o plano de negócios da estatal prevê, na média, investimentos de US$ 1,3 bilhão ao ano na área de exploração até 2021 - um corte de US$ 1 bilhão em relação ao montante que investiu em 2015, valor que já era baixo.
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