DILMA APONTA AGRESSÃO À LIBERDADE DE EXPRESSÃO NO CASO EDUARDO GUIMARÃES

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Presidente eleita Dilma Rousseff, deposta pelo golpe parlamentar de 2016, se manifestou sobre a condução coercitiva do advogado e blogueiro Eduardo Guimarães pela Polícia Federal nesta terça-feira, 21; Dilma disse que recebeu a notícia com apreensão e classificou como "grave"; "A ele foi pedido que revelasse suas fontes. O episódio é grave. Ameaça a liberdade de imprensa e de expressão, garantidas pela Constituição", disse Dilma. "Sou solidária a Eduardo porque sei como é duro ter de se explicar por pensar e escrever", completou a presidente deposta; ação autorizada pelo juiz Sérgio Moro está sendo encarada por vários jornalistas, juristas e políticos como uma clara ação de autoritarismo e vingança pessoal

247 - A presidente eleita Dilma Rousseff, deposta pelo golpe parlamentar de 2016, se manifestou sobre a condução coercitiva do advogado e blogueiro Eduardo Guimarães pela Polícia Federal nesta terça-feira, 21. 
Em sua página no Facebook, Dilma disse que recebeu a notícia com apreensão e classificou como "grave" a ação da PF. "A ele foi pedido que revelasse suas fontes. O episódio é grave. Ameaça a liberdade de imprensa e de expressão, garantidas pela Constituição", disse Dilma. "Sou solidária a Eduardo porque sei como é duro ter de se explicar por pensar e escrever", completou a presidente deposta.
A ação contra Eduardo Guimarães foi determinada pelo juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba. Ele queria obrigar Guimarães a revelar, em depoimento à Polícia Federal, quem passa informações ao seu Blog da Cidadania. Moro também determinou "a apreensão de quaisquer documentos, mídias, HDs, laptops, pen drives, arquivos eletrônicos de qualquer espécie, arquivos eletrônicos pertencentes aos sistemas e endereços eletrônicos utilizados pelos investigados [sic], agendas manuscritas ou eletrônicas, aparelhos celulares, bem como outras provas encontradas relacionadas aos crimes de violação de sigilo funcional e obstrução à investigação policial".
O magistrado quer saber quem contou para Guimarães que o Instituto Lula seria alvo de busca e apreensão e que o ex-presidente Lula seria alvo de condução coercitiva. A ação do juiz da Lava Jato está sendo encarada por vários jornalistas, juristas e políticos como uma clara ação de autoritarismo, vista com frequência quando o Brasil viveu regimes de exceção. 
Para a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), a medida ataca a liberdade de imprensa, garantida pela Constituição, e abre um "terrível precedente" no País (leia mais)

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