TIJOLAÇO: VIRÁ CHUMBO GROSSO EM ACAREAÇÃO ENTRE ‘MALA DE CUNHA’ E ‘MULA DE TEMER’

Jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, avalia que a declaração publicada em Veja do corretor Lúcio Bolonha Funaro sobre José Yunes, amigo e ex-assessor de Michel Temer, "mostra que virá chumbo grosso na inevitável acareação entre o 'mala de Cunha' e o 'mula' do Temer", em referência a Funaro e a Yunes, respectivamente; "Depois da perda de Geddel Vieira Lima e de Eliseu Padilha, tem problemas agora também com Sandro Mabel, que pediu para sair do que resta da articulação política, diz o Estadão", acrescenta o blogueiro; "Como diz o samba, não fica um, meu irmão…"

Por Fernando Brito, do Tijolaço - Como disse no post anterior, há um novo capítulo nas relações entre Michel Temer e Eduardo Cunha sendo revelado.
Em entrevista, por escrito, à Veja, que reproduzo acima,  o doleiro Lúcio Funaro soltar apenas o “já estive e já falei”  com o presidente.
E a declaração dele sobre Yunes mostra que virá chumbo grosso na inevitável acareação entre o “mala de Cunha” e o “mula” do Temer.
Não é o único aborrecimento para Temer.
Depois da perda de Geddel Vieira Lima e de Eliseu Padilha, tem problemas agora também com Sandro Mabel, que pediu para sair do que resta da articulação política, diz o Estadão.
Segundo o jornal, procurou o presidente há duas semanas para dizer que “já tinha cumprido sua missão”.
Evidente que Mabel sentiu os furos do barco. E ele próprio está pendurado em casos com Funaro, que o jornal não lembra, mas lembro eu e reproduzo um parágrafo da revista Época, de  outubro passado:
Em trecho de uma delação premiada obtida por ÉPOCA, Sandro Mabel aparece como o responsável por inserir uma emenda em uma Medida Provisória para atender aos interesses de um empresário, prática comum e lucrativa, um derivativo do poder das assinaturas em Brasília. Em 2012 Nelson Mello era diretor de Relações Institucionais da Hypermarcas, uma das maiores fabricantes de produtos farmacêuticos do país, quando conheceu o então líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha. O doleiro Lúcio Funaro, operador de Cunha, arranjou um encontro no apartamento funcional do deputado em Brasília. Mello disse a Cunha que queria introduzir uma mudança na lei, para permitir a venda de medicamentos sem receita médica. Entregou recortes de jornais e documentos que, segundo ele, mostravam como tal prática era comum em alguns países. “Eduardo Cunha recebeu esses documentos e fez algumas perguntas; que meses depois houve votação na Câmara e o projeto dos medicamentos isentos de prescrição foi aprovado”, diz o depoimento de Mello.
Como diz o samba, não fica um, meu irmão…

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