Jornalista Kennedy Alencar criticou nesta terça-feira, 6, a vastidão das mordomias à disposição de membros do Poder Judiciário e do Ministério Público no País; "É tanto penduricalho que está sendo descoberto que daqui a pouco vão achar até auxílio-peruca para embelezar magistrados privilegiados que não se envergonham de defender privilégios enquanto o país gasta menos em educação e saúde. O Brasil tem de gastar com mais justiça social os recursos do Orçamento", disse ele
O jornalista Kennedy Alencar criticou nesta terça-feira, 6, a vastidão das mordomias à disposição de membros do Poder Judiciário e do Ministério Público no País.
"É tanto penduricalho que está sendo descoberto que daqui a pouco vão achar até auxílio-peruca para embelezar magistrados privilegiados que não se envergonham de defender privilégios enquanto o país gasta menos em educação e saúde. O Brasil tem de gastar com mais justiça social os recursos do Orçamento", disse ele.
Kennedy lembrou a declaração do presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Manoel de Queiroz Pereira Calças, que disse que o valor do auxílio-moradia é "pouco".
"Isso é uma demonstração de desconexão da elite em relação à realidade. Só o valor do auxílio-moradia (R$ 4.377) é maior do que a renda de 90% dos brasileiros. Esse é o Brasil real. Esse é o país real em que aparece o desembargador Calças, um magistrado capaz de defender o indefensável e receber salário indireto sem pagar o imposto burlando o teto constitucional", diz ele.
Segundo Kennedy Alencar, além da corrupção e do desperdício, privilégios e mordomias também abocanham parte do dinheiro do Orçamento que está fazendo falta na saúde e na educação.
"O cobertor é curto, mas lobbies poderosos vencem os mais pobres na luta pelos recursos orçamentários. Numa hora de dificuldade, os mais ricos deveriam de dar uma cota maior de sacrifício do que os mais pobres. Deveriam agir assim obedecendo a um imperativo ético e moral. Se são incapazes disso, apesar de falarem tanto em ética e moral, deveriam fazê-lo por egoísmo, a fim de legar aos filhos e netos um país melhor. Mas não é isso o que acontece, como provam os números do Orçamento", afirma.
Leia o texto na íntegra no Blog do Kennedy.
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