
Exames de DNA confirmaram, nesta terça-feira (10), que os restos mortais encontrados na cacimba de um condomínio de luxo em Aldeia são do cardiologista Denirson Paes da Silva, 54 anos. O corpo, que foi encontrado esquartejado e parcialmente carbonizado, foi coletado por peritos na última quarta-feira (4). No dia seguinte, mais fragmentos foram achados. Apesar de nem todas partes terem sido localizadas, foi possível realizar o teste.
Nesta terça-feira (10), a Polícia Civil realizou buscas por mais restos mortais na cacimba, que tem 25 metros de profundidade. A empresa Ranger Alpinismo Industrial, contratada pela família nessa segunda-feira (9), foi ao local para ampliar a área e retirar metralhas. Os entulhos teriam sido jogados para esconder o corpo.

Investigação da polícia indica que parte da parede do quarto localizado na área de lazer da residência tenha sido derrubada. A reforma do local, que era usado para guardar ferramentas de jardinagem, foi constatada em perícia. O Grupo de Salvamento do Corpo de Bombeiros e o Instituto de Criminalística (IC) também foram chamados para acompanhar os trabalhos.
Ainda no dia 4, além de encontrar restos mortais, a polícia localizou metralhas, areia e constatou o uso de cloro líquido e em pastilha para evitar que a atuação de bactérias no corpo exalassem o forte odor de decomposição. Peritos chegaram até o corpo após identificarem que o piso superior do poço tinha indícios de reforma recente. Depois que o tampão foi retirado, os profissionais perceberam o cheiro e acionaram os bombeiros para descer o poço.
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Após retirar parte dos fragmentos ósseos e de tecidos moles, os peritos trabalharam para esclarecer a dinâmica do crime. Com o uso de luminol, a perícia identificou sangue no banheiro de um quiosque próximo à cacimba onde o corpo de Denirson foi encontrado, no banheiro social da residência e no banheiro do quarto do primeiro andar da casa, rotineiramente utilizado por Danilo Paes.
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