Comunicador sofria de mal de Parkinson desde 2005 e ganhou destaque por sua atuação no jornalismo policial
Morreu na manhã desta terça-feira (16) o comunicador Gil Gomes. Ele tinha 78 anos de idade e enfrentava uma série de problemas de saúde nos últimos anos. O apresentador sofria de mal de Parkinson desde 2005. Gil Gomes chegou a ser encaminhado ao hospital desacordado em estado grave. Ele estava internado no Hospital São Paulo, na Zona Sul da capital paulista. A causa da morte ainda não foi divulgada. Ele será enterrado hoje à tarde, no Cemitério Memorial Vertical de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo.
Gil Gomes era casado com Eliana Izzo, sua segunda mulher, com quem teve duas filhas. Antes dela, Gil ficou por 14 anos com a escritora Ana Vitória Vieira Monteiro. Juntos, eles tiveram três filhos: Daniel, Vilma e Guilherme. Gil também deixa quatro netos.
Gil Gomes ganhou visibilidade no programa “Aqui Agora”, lançado em 1991 no SBT. O jornal se caracterizava pela linguagem popular e pelo destaque aos casos policiais e ficou no ar até 1997. No dia 23 de março de 2014, Gil concedeu uma entrevista ao jornalista Geraldo Luís, no programa Domingo Show. da Record, onde relembrou sua trajetória no rádio e televisão.
Gil Gomes nasceu no dia 13 de junho de 1940, em São Paulo. Ele iniciou sua carreira na extinta Rádio Marconi, na década de 1960. Os gestos, a voz e o visual do jornalista foram características que o marcaram como repórter policial.
“Sempre gostei de roupas de cores fortes e estampadas por causa da alegria que elas passam”, comentou Gomes em 2011. Em entrevista em 2011 ao jornal O Estado de S. Paulo, Gil Gomes rememorou com saudosismo os tempos de televisão, em que diz ter trabalhado com “a seleção brasileira de repórteres”. Da equipe do programa, destacam-se os jornalistas César Tralli e Sônia Abrão. “Quando eu falei do PCC pela primeira vez, chamaram de jornalismo lixo. O que eu falava naquela época está acontecendo agora”, disse.
do OP9
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