São Gonçalo disputa com Fortaleza e Recife centro de conexões de voos internacionais

A prefeitura de São Gonçalo do Amarante, e o governo federal com o estadual terão que melhorar a precária estrutura de acesso por estradas estaduais, federais e municipais até o Aeroporto Internacional Governador Aluizio Alves. É preciso também investir na infraestrutura portuária para garantir que o Estado possa ser a sede das conexões de voos internacionais para o mundo.
A presença do potiguar Henrique Alves, comandando o Ministério do Turismo, pode facilitar as negociações.  O governo do Rio Grande do Norte teve liberado mais de R$ 800 milhões para obras estruturantes que incluem a cidade de São Gonçalo, mas os serviços ainda não foram iniciados.
O projeto poderá fomentar o desenvolvimento na região ampliando negócios entre a América do Sul e a Europa. O companhia aérea elaborou um estudo de viabilidade econômica entre as cidades envolvidas na iniciativa, que são além de São Gonçalo do Amarante, Fortaleza e Recife.
A expectativa é de que possam ser gerados mais de 10 mil postos de emprego com o transporte de cargas.
O Rio Grande do Norte se quiser ser beneficiado terá que investir na melhoria e ampliação da infraestrutura. O início das operações via Hub são previstas para dezembro de 2016, mas a definição da cidade escolhida deve ocorrer até o fim deste ano.
INVESTIMENTOS – O projeto traz oportunidades de novos voos, destinos, rotas e conexões para toda a área ao norte do Distrito Federal, especialmente as Regiões Norte e Nordeste.
O novo hub tem foco na ampliação significativa de opções de conectividade para os passageiros, tanto em voos dentro do Brasil, como nas conexões com a América Latina e com grandes centros europeus.
A viabilização da implementação do novo Hub Nordeste é resultado de oportunidades de crescimento geradas pela criação do Grupo LATAM Airlines. A união de TAM e LAN promove opções para o fortalecimento e a ampliação da atuação das empresas do Grupo, a partir da geração de sinergias e do planejamento conjunto.
As operações do novo hub serão realizadas com a frota que o Grupo LATAM já tem contratada, sendo que não será necessário haver encomendas adicionais de aeronaves.
Os critérios para a definição das cidades são: localização geográfica, infraestrutura aeroportuária e seu potencial de desenvolvimento, e ainda, que ofereça uma melhor experiência ao cliente. Fatores como competitividade de custos, atrelada a uma infraestrutura adequada, serão determinantes para a concretização desse projeto.
Serão realizados contatos com as autoridades para viabilizar os requisitos necessários que permitirão a escolha de uma das três capitais. A companhia aérea destaca que alguns fatores, como a existência de infraestrutura adequada e a competitividade de custos, vão nortear esta definição e serão determinantes para a concretização desse projeto, pois trarão as bases necessárias para o sucesso da iniciativa.
A previsão é que essa definição seja realizada até o final de 2015, para que logo em seguida tenha início a implementação do Hub.
O plano presume que o Hub opere destinos na Europa e também voos internacionais na América do Sul, além das operações dentro do Brasil. Esses destinos serão definidos ao longo do processo de implementação. A iniciativa possibilitará tornar o Nordeste do Brasil uma referência geográfica de atratividade e conectividade internacional, fomentando o desenvolvimento da região.
O Grupo LATAM definiu o aeroporto de Guarulhos como o seu principal hub internacional, e o novo hub no Nordeste vem complementar de maneira estratégica os objetivos do Grupo, dentro de seu papel de liderança na América Latina. O Hub Nordeste oferece tempo significativamente menor de voos na ligação entre a Europa e o Brasil, na comparação com São Paulo e Rio de Janeiro, e gera ainda melhor distribuição de conexões e horários, proporcionando melhor aproveitamento das aeronaves e aumentando a produtividade, além de proporcionar mais e melhores opções para o cliente.
A estratégia do novo hub prevê voos internacionais e também fortalecimento da malha no mercado brasileiro.
A primeira etapa dos trabalhos será a definição da cidade onde o Hub estará sediado. Esse processo terá início imediato, com os contatos com as autoridades do Ceará, de Pernambuco e do Rio Grande do Norte e das respectivas capitais dos três Estados. O processo de definição da cidade que sediará o novo hub será realizado de forma transparente e com critérios claros.
O empreendimento deve gerar uma movimentação financeira de 1,5 bilhão de dólares para o Estado.
SOBRE OS EMPREENDEDORES –  LATAM Airlines Group S.A. é a nova denominação da LAN Airlines S.A., resultado da sua associação com a TAM S.A. O LATAM Airlines Group S.A. agora inclui a LAN Airlines e suas filiais no Peru, Argentina, Colômbia e Equador, e LAN CARGO e suas filiais; bem como a TAM S.A. e suas filiais TAM Linhas Aéreas S.A., incluindo suas unidades de negócios, TAM Transportes Aéreos del Mercosur S.A. (TAM Airlines (Paraguai)) e Multiplus S.A.
Esta associação gera um dos maiores grupos de companhias aéreas do mundo em malha aérea, oferecendo serviços de transporte de passageiros para cerca de 135 destinos, em 24 países, e serviços de carga para aproximadamente 144 destinos, em 26 países, com uma frota de 317 aviões.
No total, o LATAM Airlines Group S.A. tem em torno de 53 mil funcionários e suas ações são negociadas nas bolsas de Santiago, Nova York (na forma de ADRS) e São Paulo (na forma de BDRs).
Cada companhia aérea opera independentemente, mantendo suas respectivas identidades e marcas. Qualquer consulta deve ser feita em www.lan.com e www.tam.com.br, respectivamente. Mais informações em www.latamairlinesgroup.net

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