O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, afirmou na tarde desta quinta-feira (28) que junto com seu vice-governador, Luiz Fernando Pezão, vai erradicar o tráfico e a milícia das favelas até 2014, quando termina o seu mandato.
A declaração foi feita durante a inauguração da a 42ª Clínica da Família da cidade, em Del Castilho, no subúrbio do Rio. Ele estava acompanhado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi recebido aos gritos de "Lula lá", do vice-governador e do prefeito Eduardo Paes.
Os discursos de Lula, Cabral e Paes tiveram um único tom: as críticas ao relacionamento que a presidência tinha com o antigo prefeito e a exaltação ao atual relacionamento das três esferas, federal, estadual e municipal.
Lula afirmou que o relacionamento com o antigo prefeito Cesar Maia era "difícil. Sei o prejuízo que o povo teve pelo prefeito não querer conversar. Nem as ambulâncias do Samu foram utilizadas", disse ele se referindo às ambulâncias cedidas pelo governo federal para a cidade e que, segundo o ex-presidente, ficaram paradas.
Procurado pelo G1, o ex-prefeito respondeu por e-mail: "Devo estar bem nas pesquisas do Lula. Repete isso há 4 anos e continua quase 3 anos depois de eu ter saído. Parece que eu sou o adversário dele aqui. Se ele visitar os hospitais do estado e da prefeitura hoje, vai ver a besteira que está repetindo".
Lula também afirmou que Cabral e Paes descobriram aquilo que ele já sabia: que tem que cuidar do mais pobre.
"Rico não precisa de governo. Eu duvido que em outro estado tenha uma clínica tão bonita como essa", disse o ex-presidente. Lula falou ainda que vai dar a maquete da clínica para a presidente Dilma Rousseff.
"A partir de Del Castilho, Dilma poderá incentivar outros prefeitos a tratar o povo com respeito", afirmou ainda o ex-presidente.
O prefeito Eduardo Paes, por sua vez, falou que tem o "melhor emprego do mundo porque hoje, em sua adminstração, conta com a parceria do governo do Estado e da Presidência".
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