País tem 22,5 mi de pessoas ocupadas nas seis maiores regiões
metropolitanas. utro 1,4 mi não tinha emprego.
A taxa de desemprego vista em julho ficou quase igual à de junho, com poucas demissões e contratações no mercado de trabalho. Ainda assim, a taxa de 6% de desemprego é a menor já vista para meses de julho desde 2002, quando o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) começou a fazer a pesquisa, e a terceira mais baixa da história.
A taxa vista neste mês só não é menor do que as vistas em dezembro (5,3%) e novembro (5,7%) de 2010. Em poucas palavras, significa dizer que só 6 brasileiros em cada 100 não têm trabalho atualmente.
O país tem 22,5 milhões de pessoas ocupadas nas seis maiores regiões metropolitanas (Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre). Outro 1,4 milhão não tinha emprego, nas contas do IBGE.
As mudanças significativas nesses números aparecem na comparação com os dados vistos no ano passado. O desemprego passou de 6,9% para 6% entre julho de 2010 para o mesmo mês de 2011. Isso significa que 456 mil pessoas arranjaram trabalho de um ano para cá.
A taxa de ocupação também traz um dado bastante positivo para o mercado de trabalho. Ela ficou em 53,6% em julho. Isso quer dizer que mais da metade das pessoas com idade para trabalhar está, de fato, empregada de alguma forma.
A pesquisa divulgada nesta quinta-feira (25) mostra que a renda do trabalhador continua em alta. Por mês, o salário real do trabalhador ficou em R$ 1.612,90, em média. Esse é o maior número já visto desde o início da pesquisa.
A massa de rendimento real, que é como uma soma dos salários de todos os trabalhadores, chegou a R$ 36,6 bilhões. O número ficou 2,7% acima da registrada em junho e cresceu 6,0% em relação a julho de 2010.
Em todas as regiões pesquisadas houve estabilidade do emprego. Belo Horizonte é a capital que tem o menor desemprego (4,6%), seguida por Porto Alegre (4,8%), Rio de Janeiro (5,3%), Recife (6,1%) e São Paulo (6,6%).
Salvador tem a maior taxa (10,2%), ainda assim, ela e todas as outras cidades têm as menores taxas de desemprego já vistas.A análise da ocupação segundo os grupos de atividade mostrou que, de junho para julho, foi verificada variação apenas nos grupamentos dos serviços domésticos (queda de 4,4%), com a migração desse tipo de profissional para outros setores, como o comércio e a indústria, por exemplo.
Na comparação com o ano passado, houve alta no contingente de trabalhadores da construção e dos serviços prestados a empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira.
Fonte: R7.
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