A informação está na Agência Estado, com assinatura de Eduardo Bresciani:
A presidente Dilma Rousseff participa amanhã de um jantar com deputados e senadores do PMDB para tentar evitar um racha dentro do partido aliado. Parte significativa da bancada de deputados contesta a condução do líder Henrique Eduardo Alves (RN) e pretendia usar o encontro para discutir os problemas apontados. Uma ala dos "rebeldes" do partido se reuniu hoje com o vice-presidente Michel Temer para levar as queixas, mas o evento de amanhã era apontado como um momento de mostrar que as insatisfações são da maioria da bancada. O grupo diz não querer tirar Henrique da liderança, mas incluir mais a bancada nas discussões.
O convite para que a presidente participasse do jantar veio de Temer. Ele tenta colocar panos quentes na briga interna do partido que explodiu com a indicação de Eduardo Cunha (RJ) para relatar o projeto do novo código civil. O deputado fluminense é economista, tem pendência no Supremo Tribunal Federal (STF) e é apontado como persona "non grata" no Palácio do Planalto. Os parlamentares insatisfeitos reclamam dos critérios usados para a distribuição de relatorias. Eles afirmam que apenas deputados próximos a Henrique conseguem ficar a frente de projetos importantes.
As reclamações estendem-se também à forma de indicação de cargos no governo. O principal foco é o ministro do Turismo, Pedro Novais. Apesar de não ter sido atingido diretamente pela Operação Voucher, o ministro é apontado como "omisso" por permitir que o então secretário-executivo, Frederico Costa, comandasse o ministério. Costa foi um dos presos. Padrinho da indicação de Novais, Henrique luta para mantê-lo no cargo.
Os insatisfeitos da bancada reclamam também das posições políticas que o líder tem tomado na Câmara. Eles afirmam que acordos costurados pelo líder visando a eleição para a presidência da Câmara em 2013 tem atrapalhado o trabalho dos peemedebistas. Parte da bancada, por exemplo, defende que Henrique deveria batalhar para incluir na pauta a regulamentação da emenda 29, que disciplina gastos na área da saúde.
A preocupação com a pauta da Câmara é que leva o Palácio do Planalto a atuar diretamente para debelar a crise. O governo é contra a votação de projetos como a emenda 29 por poderem provocar aumentos de gastos. Outro tema que causa calafrios é a possibilidade de o PMDB embarcar na defesa da chamada PEC 300, que cria um piso nacional para policiais e bombeiros. Outra preocupação é que uma pequena parte dos rebeldes já fala até em assinar a CPI da Corrupção que a oposição tenta emplacar. Caberá a presidente convencer os aliados a não seguirem por estes caminhos e ficarem coesos na defesa do governo no Congresso.
As reclamações estendem-se também à forma de indicação de cargos no governo. O principal foco é o ministro do Turismo, Pedro Novais. Apesar de não ter sido atingido diretamente pela Operação Voucher, o ministro é apontado como "omisso" por permitir que o então secretário-executivo, Frederico Costa, comandasse o ministério. Costa foi um dos presos. Padrinho da indicação de Novais, Henrique luta para mantê-lo no cargo.
Os insatisfeitos da bancada reclamam também das posições políticas que o líder tem tomado na Câmara. Eles afirmam que acordos costurados pelo líder visando a eleição para a presidência da Câmara em 2013 tem atrapalhado o trabalho dos peemedebistas. Parte da bancada, por exemplo, defende que Henrique deveria batalhar para incluir na pauta a regulamentação da emenda 29, que disciplina gastos na área da saúde.
A preocupação com a pauta da Câmara é que leva o Palácio do Planalto a atuar diretamente para debelar a crise. O governo é contra a votação de projetos como a emenda 29 por poderem provocar aumentos de gastos. Outro tema que causa calafrios é a possibilidade de o PMDB embarcar na defesa da chamada PEC 300, que cria um piso nacional para policiais e bombeiros. Outra preocupação é que uma pequena parte dos rebeldes já fala até em assinar a CPI da Corrupção que a oposição tenta emplacar. Caberá a presidente convencer os aliados a não seguirem por estes caminhos e ficarem coesos na defesa do governo no Congresso.
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