Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – Para lembrar o Dia Mundial do Diabetes, uma equipe de profissionais da saúde ligada à Associação Nacional de Assistência ao Diabético (Anad) promove hoje (14), no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, uma ação de incentivo ao diagnóstico da doença. Para medir o nível de açúcar no sangue, é feito um teste rápido: com um estilete, fura-se a ponta do dedo do paciente para coleta de sangue, que é analisado na hora em um equipamento especial.
“Nós também orientamos as pessoas e explicamos as complicações da doença e como controlar o diabetes”, disse a psicóloga e educadora em diabetes Camila Valério, que participa da ação voluntária. Ela informou que o número de pessoas que desenvolvem o diabetes cresce a cada ano.
Para enfrentar o problema, a psicóloga ressalta a importância de informar a população sobre a doença, que pode acarretar complicações como problemas circulatórios, enfarto, derrame cerebral, gangrena, doenças renais e, nos homens, impotência sexual. “É sabido que o diabético tem três vezes mais chances de ter uma parada cardíaca ou um derrame. Queremos tentar diminuir o impacto do diabetes na saúde da população de modo geral”.
Emagrecer ou engordar subitamente, vontade intensa de urinar, sede, cansaço, desânimo, problemas na visão, pressão alta, cicatrização difícil e infecções na pele são alguns dos muitos sintomas relacionados ao diabetes. Segundo Camila Valério, o tratamento básico contempla cuidados com a alimentação, medicação e atividade física. “Mas tudo depende do perfil do paciente, pois há pessoas que conseguem controlar o diabetes só com exercício físico e uma dieta boa. Mas há outras que, mesmo assim, não conseguem. Nesse caso, o médico avalia se é necessário o uso de medicação ou não”.
Edição: Vinicius Doria
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