Emanuel AmaralEdson César, o Mou, tenta conseguir a liberdade no STF
Segundo denúncia do Ministério Público, Edson César, o "Mou", teria fornecido propina para que o consórcio Inspar vencesse licitação de escolha da empresa que prestaria o serviço de inspeção veicular no Estado.
De acordo com a defesa de Edson César, houve ilegalidade na prisão preventiva decretada pelo juiz da 6ª Vara Criminal da Comarca de Natal. Essa prisão foi objeto de habeas corpus perante o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJ-RN), que indeferiu o pedido de liminar.
Novo pedido foi feito no Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas, segundo os advogados, a Corte Superior "se omite na prestação da jurisdição consistente na apreciação de pedido de liminar com paciente (acusado) preso, de forma manifestamente inconstitucional e ilegal".
Alegações
Segundo os advogados, a prisão temporária de Edson César foi decretada em novembro de 2011 com base em "argumentações genéricas sobre a gravidade dos fatos", incluindo o acusado no rol de 11 investigados, também presos temporariamente.
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Para os advogados, o decreto determinou a segregação da "liberdade de uma pessoa que sequer teve a chance de se defender das imputações".
Por entender estarem ausentes os fundamentos para a manutenção da prisão cautelar e pelo alegado constrangimento imposto pelo STJ, "ao deixar de apreciar a medida liminar em tempo razoável", a defesa pede que o acusado possa responder ao processo em liberdade. No mérito, pede a confirmação do pedido.
* Fonte: STF.
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