Para Mercadante, PSDB 'sofre maior derrota municipal da história do partido'

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que fala em derrota importante da oposição em SP

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse neste domingo (28) que essas eleições representam a maior derrota do PSDB em São Paulo.
"Em São Paulo, o PSDB está sofrendo a maior derrota nas eleições municipais da história do partido."
O petista citou além da capital as conquistas das prefeituras de Osasco, Guarulhos, São Bernardo do Campo e Santo André, além da possibilidade de vitória em Mauá.
Na capital, segundo o ministro, o candidato José Serra (PSDB) "sofre uma derrota política importante". "Um candidato que acabou de disputar a eleição [para a Presidência] por duas vezes, perder uma eleição para prefeito é um derrota política importante", disse o ministro petista.
Para Mercadante, o resultado das eleições no Estado mostra "uma fadiga do eleitor com o PSDB".
SÃO PAULO
Pesquisa Datafolha concluída neste sábado (27), véspera da votação, aponta Haddad 16 pontos à frente, com 58% dos votos válidos, ante 42% do tucano.
No cálculo dos votos válidos são excluídas as respostas de quem diz que votará em branco, nulo e eleitores indecisos. Esta é a forma que a Justiça Eleitoral divulga o resultado final da eleição.
A eleição de Haddad, um professor universitário que nunca tinha disputado eleição antes e foi imposto ao PT pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, representa uma vitória significativa para os petistas.
O partido retomará o controle político da maior cidade do país oito anos depois de Marta Suplicy ter sido desalojada da prefeitura pelo próprio Serra.
Praticamente desconhecido da população no início da campanha eleitoral, Haddad teve Lula e a presidente Dilma Rousseff como seus principais cabos eleitorais.
Ele foi beneficiado pelo desejo de mudança do eleitorado da capital, onde Serra e seu sucessor, o prefeito Gilberto Kassab (PSD), têm elevados índices de rejeição.
A derrota de Serra é a maior sofrida pela oposição neste ano e é especialmente amarga para o tucano, que perdeu para Lula e Dilma as eleições presidenciais de 2002 e 2010. Hoje, os eleitores irão às urnas novamente para escolher os prefeitos de 49 grandes cidades além de São Paulo.
Fonte: Folha de SP

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