Juiz condena trio pelo assassinato de escrivão da Polícia Civil do RN


Trio condenado pela morte do escrivão e mulher que continua foragida (Foto: Divulgação/Polícia Civil do RN)Trio condenado pela morte do escrivão e mulher que continua foragida (Foto: Divulgação/Polícia Civil do RN)
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte condenou os três homens acusados de envolvimento na morte do escrivão da Polícia Civil potiguar Sidney Alves Lucas, de 35 anos, assassinado a tiros em 2011 durante um assalto ocorrido na zona Norte de Natal.
Segundo decisão do juiz Francisco Gabriel Maia Neto, titular da 4ª Vara Criminal de Natal, o réu Rafael Bruno Araújo da Silva foi sentenciado a cumprir 29 anos e três meses de cadeia em regime fechado. E, como corréus, Luciano de Lira Lucena pegou 25 anos e dez meses de ´prisão e Tarcísio Oliveira da Silva foi condenado a 29 anos e três meses. Mirian Maciel da Silva, que ao longo das investigações foi apontada como 'olheira' da quadrilha, continua foragida.
O escrivão Sidney Alves Lucas, que trabalhava na 8ª Delegacia de Polícia, foi morto em 11 de março de 2011, por volta das 15h, vítima de um latrocínio (roubo seguido de morte). Segundo as denúncias do Ministério Público, ele foi abordado e assaltado em frente de casa, na Praça Guarulhos, no conjunto Gramoré. Ele havia acabado de sacar a quantia de R$ 11.500 no Banco do Brasil, situado em um supermercado que fica no conjunto Santa Catarina, também na zona Norte da capital.
Escrivão Sidney, assassinado em março de 2011 (Foto: Divulgação/Polícia Civil do RN)
Raphael foi o primeiro a ser preso, fato que aconteceu no dia 2 de junho daquele ano. Ele foi detido quando retornava de Brasília, DF. Em sua bagagem foi encontrada a camisa utilizada no dia do crime, conforme registrado pelas câmeras. Ele foi acusado de locar o veículo e conduzir o carro na ação criminosa. Em seguida, um mês depois, foi preso Luciano e, com ele, apreendida a moto que ele pilotava na ocasião do latrocínio. Ele foi reconhecido por testemunhas e foi o único a confessar a participação no crime.
“A identificação dos criminosos foi possível após a verificação das imagens do circuito interno de segurança do banco que mostram a atitude suspeita de um casal no momento em que a vítima realizava o saque”, revelou o delegado.

Raphael e Mirian foram vistos como olheiros que estariam observando toda a transação bancária do escrivão. O casal não realizou nenhuma atividade bancária enquanto estiveram no local, o que reforçou ainda mais a suspeita da polícia. Os mesmos suspeitos, contudo, ainda foram identificados pelas câmeras do estacionamento do supermercado, dentro de um veículo tipo Corsa Sedan de cor preta, placas NOD-7460, seguindo o carro da vítima, quando este saía do local em seu automóvel juntamente com a irmã dele.
Raphael foi o primeiro a ser preso, fato que aconteceu no dia 2 de junho daquele ano. Ele foi detido quando retornava de Brasília, DF. Em sua bagagem foi encontrada a camisa utilizada no dia do crime, conforme registrado pelas câmeras. Ele foi acusado de locar o veículo e conduzir o carro na ação criminosa. Em seguida, um mês depois, foi preso Luciano e, com ele, apreendida a moto que ele pilotava na ocasião do latrocínio. Ele foi reconhecido por testemunhas e foi o único a confessar a participação no crime.
Tarcísio foi capturado poucos dias depois, após ser reconhecido por testemunhas de estar na garupa da moto com Luciano. Já a pernambucana Mirian, acusada de ser uma das olheiras que ficou no banco acompanhando a movimentação bancária da vítima, continua foragida. A polícia informou que ela já responde a vários processos em outros estados e tem mandados de prisão em aberto.

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