Este mês mal começou e seus dois primeiros dias já estão entre os mais quentes de todos os meses de fevereiro em São Paulo desde 1961.
Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), o calor de ontem foi recorde para um dia de fevereiro, com 35,9°C. A temperatura foi também a maior de 2014 na cidade.
Neste domingo (2), o calor diminuiu, mas não muito. Às 15h, a máxima registrada no mirante de Santana, na zona norte, era de 34,5°C, a terceira mais alta em relação a outros anos.
Ainda assim, ontem os termômetros registraram índices ainda mais altos: no Itaim Paulista (zona leste) chegou a 37,5°C. A pouca área verde, a alta impermeabilização do solo e o grande número de construções criam ilhas de calor no bairro, piorando a sensação de calor.
Longe dali, na zona oeste, a pedagoga Clara Priante, 55, teve de suspender o passeio que fazia com seus cães no parque Villa-Lobos, depois que um deles passou mal.
"Nesses meses eles têm sofrido mais com o calor. Ficam ofegantes, com a respiração ruim", explica, enquanto o termômetro da rua marcava 37°C, às 16h30.
Outro efeito do atual clima é a baixa ocorrência de chuvas. Os reservatórios do sistema Cantareira, o maior da Grande São Paulo, por exemplo, está em seu menor nível histórico, com apenas 21,7% da capacidade.
O Inmet prevê a permanência de dias quentes até a quinta-feira, pelo menos, com temperaturas máximas variando de 33°C a 34°C.
No entanto, segundo o instituto haverá um aumento de umidade na atmosfera, favorecendo a ocorrência de pancadas de chuva com trovoadas no fim da tarde.
Há ainda a possibilidade de temporal de rápida duração entre amanhã e terça-feira.
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