Papa Francisco é envolvido em conflito político na Argentina

O papa Francisco tornou-se involuntariamente pivô de um novo conflito político no governo de Cristina Kirchner. Um suposto convite do papa a alguns ministros, empresários e sindicalistas para uma reunião no dia 19, no Vaticano, divulgado pelos jornais La Nación e Perfil ontem, foi interpretado como uma intenção do papa de promover um diálogo para ajudar a baixar os níveis de tensão social em meio à disparada da inflação e ao início de negociações de dissídios coletivos na Argentina.

O chefe de Gabinete de Ministros, Jorge Capitanich, afirmou que o governo está preocupado pela "manipulação jornalística com o papa", já que outro veículo de imprensa local desmentiu a natureza do encontro.

Segundo relatou a jornalista Alicia Barrios, do jornal Crónica, o papa a chamou para cumprimentá-la pelo seu aniversário, ontem, e desmentiu que tenha reunião agendada com o ministro do Trabalho, Carlos Tomada, o presidente da União Industrial Argentina (UIA), Héctor Méndez, o vice-presidente, Daniel Funes de Rioja, e o secretário-geral do sindicato da Construção (Uocra), Gerardo Martínez.

Em seus tempos de arcebispo de Buenos Aires, Jorge Bergoglio, o papa Francisco, mantinha reuniões com políticos, sindicalistas e empresários e era considerado pela presidente e seu ex-marido, o falecido Néstor Kirchner, um dos inimigos políticos do governo.
do Portal Yahoo

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