Elas são palco de críticas, comentários, mudanças e muitas, muitas interações. As redes sociais são realmente “mutáveis” e a cada dia se renovam atraindo milhões de seguidores no mundo. Adolescentes, adultos e até idosos acessam pelo menos uma vez ao dia uma rede social.
Palco de polêmicas políticas, de futebol e até entretenimento, as declarações nas redes sociais tem se tornado cada dia mais uma ferramenta de exposição de opiniões e comentários. No mundo político, o presidente Obama venceu a campanha eleitoral norte-americana de 2008 através do diálogo nas redes sociais.
Mais do que uma ferramenta de comunicação, as redes sociais promovem a interação entre os políticos, imprensa e população em geral. Para a especialista em redes sociais e professora da UFRN, Juliana Bulhões a procura por redes sociais tem aumentado por causa da globalização. “Na sociedade da informação há cada vez mais a necessidade das pessoas em se comunicar e compartilhar informações, e por meio das redes sociais digitais este é um processo muito natural”, comenta.
De acordo com o site Alexa.com, que faz o ranking dos sites mais acessados do mundo, no Brasil a rede social mais acessada é o Facebook, seguido do Youtube. O Linkedin superou o Twitter nesse ranking, estando na terceira e quarta colocação, respectivamente. O Instagram está na quinta posição. O Facebook chegou ao impressionante número de 1 bilhão de usuários acessando a rede via mobile. E o Instagram atingiu 200 milhões de usuários cadastrados.
O uso das redes sociais para consulta e divulgação de informações tem crescido a cada dia pela facilidade de acesso a internet e pela globalização das informações. Na hora de escolher a rede social, o usuário define critérios como comenta a especialista Juliana. “Um dos critérios diz respeito à aderência do círculo de contatos do usuário; se ela sabe que seus contatos estão concentrados no Facebook, por exemplo, é mais comum ela querer aderir a ele. Outra é com relação ao suporte; se a pessoa não tem smartphone ou tablet, fica inviável usar o Instagram, por exemplo”, destaca.
Por falar em Instagram, a rede tem crescido em todo o mundo e principalmente no Brasil. Uma das características da rede social é o compartilhamento de imagens e das famosas selfies.
No contexto potiguar, as redes sociais digitais mais populares sejam o Facebook e o WhatsApp. Mesmo assim, a especialista conta que as mudanças devem alterar a popularidade das redes. “Todos esperando as atualizações do Facebook após as duas últimas grandes aquisições da empresa – a compra do WhatsApp em fevereiro e da Oculus VR (tecnologia de realidade virtual) esta semana”, comenta Bulhões.
O desenvolvimento da Internet fez surgir ainda as mídias sociais, que são formadas a partir de sites de relacionamento, como Facebook, Instagram, Twitter, Google +. Para a jornalista, especialista em Estratégias de Comunicação em Mídias Sociais, blogueira do Compartilhe Viagens e diretora da Compartilhe Comunicação, que atua no segmento das redes sociais, Karla Larissa. “O ser humano é por essência um ser social e precisa da convivência em grupos. Os sites de relacionamento atendem essa necessidade no âmbito virtual e, como cada vez mais estamos conectados, mais essas redes sociais digitais fazem sucesso”, destacou.
O universo das redes sociais contempla ainda o uso das mídias sociais pelas empresas. A empresária Karla Larissa explica porque mesmo sem ter perfil social nas redes, é importante que se faça o monitoramento. “A diferença é que se você ou sua empresa não está presente, não terá como se defender ou se beneficiar dessa sua participação. Será sempre a versão do outro. Por isso, a necessidade de estar presente. Se um cliente reclama de um serviço de um restaurante e o restaurante não está lá para resolver o problema, isso só irá aumentar e alcançar uma dimensão que não é possível imaginar. Ao passo que, se ele estiver presente, ele poderá resolver a situação com um simples contato e, provavelmente, ainda ganhará um retorno positivo do cliente na mesma mídia social”, justifica.
Karla explica ainda que para cada usuário - seja empresa ou pessoa física (artista, político, personalidade) - é preciso fazer um diagnóstico de suas necessidades, conhecer o público-alvo e fazer uma curadoria de conteúdo.
“As páginas não devem funcionar como uma peça publicitária online, se a empresa faz só propaganda dos seus produtos ou serviços, sem oferecer conteúdo, ela não irá alcançar engajamento e nem conquistar a fidelização dos seguidores”, frisa Karla Larissa.
Essa semana o Twitter- que já existe há oito anos – anunciou mudanças como a marcação de amigos no Twitter e a opção de montagem, em função bastante parecida com a do Instagram. Versões web e Android devem ser liberadas em breve.
Futuramente a ideia é expandir a plataforma Twitter para a música e playlist.
Marília Rocha,
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