Assaltos à mão armada, sequestros, arrombamentos de carros tornaram-se rotina entre os estudantes da Universidade Potiguar (UnP) de Lagoa Nova, que bloquearam a entrada do estacionamento da instituição de ensino na rua Padre Champagnant, na noite de ontem, em protesto pela insegurança no seu entorno do estabelecimento de ensino. Alguns alunos disseram que a proposta “era chamar a atenção” da direção e até dos professores, que têm a regalia de um local para deixarem os carros em segurança, enquanto os alunos são obrigados a estacionar do lado de fora do prédio da UnP.
“Nós aqui temos um índice muito alto de violência”, diz o estudante de Engenharia Civil, Valnei Lopes da Costa, lembrando que até uma ronda motorizada de seguranças da própria instituição, que fazia um percurso pelas ruas Jaguarari e São José, por exemplo, “não existe mais, a segurança é só interna”. O guarda municipal José Ribamar Inácio é um dos estudantes que já passaram por algum tipo de violência: “Os assaltantes colocaram dois revólveres na minha cabeça e levaram meu carro há 40 dias”. Disse que o prejuízo só não foi maior, porque o automóvel, um Pálio 2010, “tinha seguro”. Ele agora vem de ônibus, como muitos estudantes, a pé da avenida Salgado Filho ou da Bernardo Vieira, porque não existe uma linha regular de ônibus que passe pela UnP.
Por ocasião da interdição da rua Padre Champagnant e do portão de entrada do estacionamento por dois carros de estudantes, apareceram dois guardas de trânsito do município. O “amarelinho” Nilton, que não quis dizer o sobrenome, afirmou ter chegado ao local por um chamado da central da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob), mas não estava ali “para intervir na manifestação, que respeitava, mas para tentar dar fluidez ao trânsito”.
O inspetor Nilton afirmou que trabalha na área há oito meses e já vinha informando a seus superiores para os problemas enfrentados pelos estudantes, que, para tentar reduzir as chances de assaltos e arrombamentos, terminam colocando o carro em cima de calçadas e canteiros centrais mais distantes da UnP.
A estudante Sunny Leite contou, indignada, que chegou a avisar a segurança interna, uma vez, para o fato de uma pessoa suspeita ter entrado na UnP sem ser importunado: “Perguntei se era pra isso que a segurança servia”.
Pra tentar dar uma solução à falta de estacionamento, os estudantes disseram que a UnP alugou um terreno na rua dos Potiguares, mas que ele consideram muito distante. De lá, também foi disponibilizado um ônibus para levá-los à Universidade. “Mas não cabe todo mundo”, reclama Jair de Lima.
Por intermédio de sua assessoria de imprensa, a UnP informou que reconhece o problema da insegurança no entorno da instituição, mas, infelizmente, é uma preocupação da cidade inteira.
A UnP diz que criou o estacionamento remoto da avenida dos Potiguares, sendo que alguns estudantes têm gostado da alternativa proposta, diante da impossibilidade de ter sido encontrado uma área pra estacionamento próximo dela.
Quanto ao ônibus colocado à disposição dos alunos a UnP informa que os horários são cumpridos normalmente e que o estudante não é obrigado a ficar a aula toda para voltar ao estacionamento, pegar o seu carro e sair com destino à sua residência.
Segundo a UnP, a questão da segurança é uma responsabilidade pública e tem feito o que é possível para minimizar o problema, que não tem condição de ser resolvido de maneira generalizada.
Por ocasião da interdição da rua Padre Champagnant e do portão de entrada do estacionamento por dois carros de estudantes, apareceram dois guardas de trânsito do município. O “amarelinho” Nilton, que não quis dizer o sobrenome, afirmou ter chegado ao local por um chamado da central da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob), mas não estava ali “para intervir na manifestação, que respeitava, mas para tentar dar fluidez ao trânsito”.
O inspetor Nilton afirmou que trabalha na área há oito meses e já vinha informando a seus superiores para os problemas enfrentados pelos estudantes, que, para tentar reduzir as chances de assaltos e arrombamentos, terminam colocando o carro em cima de calçadas e canteiros centrais mais distantes da UnP.
A estudante Sunny Leite contou, indignada, que chegou a avisar a segurança interna, uma vez, para o fato de uma pessoa suspeita ter entrado na UnP sem ser importunado: “Perguntei se era pra isso que a segurança servia”.
Pra tentar dar uma solução à falta de estacionamento, os estudantes disseram que a UnP alugou um terreno na rua dos Potiguares, mas que ele consideram muito distante. De lá, também foi disponibilizado um ônibus para levá-los à Universidade. “Mas não cabe todo mundo”, reclama Jair de Lima.
Por intermédio de sua assessoria de imprensa, a UnP informou que reconhece o problema da insegurança no entorno da instituição, mas, infelizmente, é uma preocupação da cidade inteira.
A UnP diz que criou o estacionamento remoto da avenida dos Potiguares, sendo que alguns estudantes têm gostado da alternativa proposta, diante da impossibilidade de ter sido encontrado uma área pra estacionamento próximo dela.
Quanto ao ônibus colocado à disposição dos alunos a UnP informa que os horários são cumpridos normalmente e que o estudante não é obrigado a ficar a aula toda para voltar ao estacionamento, pegar o seu carro e sair com destino à sua residência.
Segundo a UnP, a questão da segurança é uma responsabilidade pública e tem feito o que é possível para minimizar o problema, que não tem condição de ser resolvido de maneira generalizada.
da TN
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