O Mineirão, principal palco dos clássicos entre Cruzeiro e Atlético, foi reformado para Belo Horizonteser, pela segunda vez, cidade-sede da Copa do Mundo. A nova arena reúne 62.160 assentos, todos cobertos, e conta com 98 camarotes, além de lounges com instalações exclusivas. Outra novidade é o restaurante panorâmico em um espaço de 1.160 metros quadrados, com capacidade para 370 pessoas. Com a reforma, tornou-se o primeiro estádio brasileiro e o segundo do mundo a conquistar a categoria máxima de certificação ambiental Leedership in Energy and Environmental Design (LEED). Apesar de tantas novidades, a fachada original de 1965, tombada pelo patrimônio histórico, foi mantida.
Mas além do Mineirão, torcedores e turistas também poderão degustar de outra tradição de Minas Gerais: os queijos produzidos no estado. Vanderlei Vieira, vendedor de queijos, 37 anos de idade, 25 deles trabalhando no Mercado Central de Belo Horizonte, fala da grande procura dos turistas pela iguaria mineira.
“O queijo viaja o mundo inteiro com a cultura de Minas bem representada. Lugar nenhum consegue fazer o queijo típico de Minas, lugar nenhum do Brasil. É o clima, o solo, é o queijo mais gorduroso, mais típico. Os nossos queijos daqui já foram para Estados Unidos, Canadá, Espanha… Europa inteira, praticamente. [Os turistas] voltam, de vez em quando ligam”, contou.
O Queijo de Minas (ou Queijo Minas), como é conhecido o produto do estado, é tão tradicional que, desde 2008, o seu modo de fazer artesanal se tornou patrimônio imaterial brasileiro. Na loja em que Vanderlei trabalha, clientes podem encontrar algumas variações do queijo, além de doces e da cachaça mineira.
“A gente trabalha com doces, doce de leite, goiabada, cachaça e queijo. Aqui nós temos o Queijo Minas tradicional, o queijo padrão e temos o nosso carro chefe, que é o Canastra, o queijo mais tradicional de Minas. Esse é o queijo mais procurado em Minas. E temos o queijo próprio para viagem, que é o Queijo Canastra de Araxá, desse tipo também muito bom, fresquinho; Frescal; e Queijo Canastra de São Roque de Minas, um dos queijos mais tradicionais”, atesta Vanderlei.
O torcedor da Copa do Mundo que for ao Mercado Central encontrará também o famoso pão de queijo, frutas e verduras, botecos, bife de fígado acebolado com jiló, artesanato, pimentas, temperos, bijuterias, instrumentos musicais, ervas medicinais e muito mais.
Para conhecer um pouco mais sobre a terceira maior região metropolitana do país, visite o Portal da Copa.
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