Histórias saborosas e memórias musicais ilustram o lançamento duplo que o cantor e compositor Fernando Luiz promove esta quarta-feira, às 19h, na livraria Nobel Salgado Filho. Na ocasião ele autografa “A arte de pés descalços”, que narra a trajetória do projeto Show das Comunidades, e a compilação de artigos “Com a boca no trambone” (CJA Edições, R$ 30), onde revela casos de bastidores e exercita a defesa do cenário musical e dos artistas populares. Quem adquirir o segundo, leva o primeiro título gratuitamente. Publicado com patrocínio do Hospital Promater e da Prefeitura de Natal (através da Lei Djalma Maranhão), “A arte de pés descalços” terá parte de sua tiragem distribuída em escolas públicas e privadas, bibliotecas e uma cota ficará com a Funcarte. “No livro conto como surgiu o Show das Comunidades, as dificuldades para realizar o projeto e a satisfação de ver os artistas da periferia sendo valorizados”, adiantou o cantor, produtor cultural e apresentador de tevê.
Já em “Com a boca no trombone”, Fernando Luiz reúne 60 artigos publicados em diversos jornais impressos e páginas eletrônicas entre 2004 e 2014. “São histórias vividas, não necessariamente atuais, mas ainda não é uma biografia nem um livro de memórias. Falo sobre artistas com os quais trabalhei e que de alguma forma convivi, curiosidades de bastidores, relato alguns fatos – muitos inéditos – que marcaram minha carreira”.
Como exemplo do que o leitor vai encontrar, Luiz cita o artigo “Remédios, passagens e habeas corpus”: ele escreve que em 1982, quando ainda não era famoso, foi até a casa de um político receber por um jingle que havia feito. “Chegando lá a esposa do político disse que era melhor ser amigo de um deputado que receber o cachê, que eu poderia precisar de algum favor no futuro, um remédio, uma passagem ou um habeas corpus. Sai de lá chateado e sem o dinheiro”, lembrou o cantor, que comemora aniversário no próximo dia 23 de janeiro com show no Gilson Buffet ao lado de amigos como José Orlando, Messias Paraguai, Silveirinha e Ary Maia.
Como exemplo do que o leitor vai encontrar, Luiz cita o artigo “Remédios, passagens e habeas corpus”: ele escreve que em 1982, quando ainda não era famoso, foi até a casa de um político receber por um jingle que havia feito. “Chegando lá a esposa do político disse que era melhor ser amigo de um deputado que receber o cachê, que eu poderia precisar de algum favor no futuro, um remédio, uma passagem ou um habeas corpus. Sai de lá chateado e sem o dinheiro”, lembrou o cantor, que comemora aniversário no próximo dia 23 de janeiro com show no Gilson Buffet ao lado de amigos como José Orlando, Messias Paraguai, Silveirinha e Ary Maia.
da TN
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