A solenidade de transmissão de cargo ao governador eleito e empossado Robinson Faria (PSD) na noite de ontem (1º) encerrou não apenas a gestão da ex-governadora Rosalba Ciarlini, como também a longa permanência no Democratas, partido pelo qual se elegeu senadora e governadora do Estado. Ontem, em entrevista concedida antes da solenidade, Rosalba garantiu que deixará a legenda. “Deixo hoje não só o Governo, mas também o Democratas. Não o fiz antes por uma questão de ética e também em obediência à Legislação”, disse a ex-governadora.
A atitude não surpreende, após o desgaste sobretudo na reta final do mandato com os dirigentes do partido. Após distanciamento do senador José Agripino, presidente do Democratas, Rosalba tentou, sem êxito, disputar a reeleição. A executiva do partido decidiu não permitir a candidatura de Rosalba à reeleição em 2014, que amargou alguns dos piores índices de aprovação do Estado. Apesar disso, a governadora permaneceu no partido até o cumprimento do mandato.
A governadora negou haver articulação para migrar para outras legendas. E disse que, nesta terça-feira (2) se apresentará à Sesap, onde é servidora pública lotada, para pedir férias, após oito anos de mandatos – quatro no Senado Federal e quatro no Executivo Potiguar. Sem mandatos ou cargos, os próximos dias serão dedicados “à reflexão, à família e ao descanso”, afirmou a governadora.
A governadora negou haver articulação para migrar para outras legendas. E disse que, nesta terça-feira (2) se apresentará à Sesap, onde é servidora pública lotada, para pedir férias, após oito anos de mandatos – quatro no Senado Federal e quatro no Executivo Potiguar. Sem mandatos ou cargos, os próximos dias serão dedicados “à reflexão, à família e ao descanso”, afirmou a governadora.
Antes de deixar o cargo, Rosalba fez uma avaliação positiva de sua gestão e pontuou que a marca do seu Governo foi “trabalho, persistência e honestidade”. Sem especificar valores e áreas dos restos a pagar que ficarão para a gestão Robinson, Rosalba apenas assegurou que o valor é cinco vezes menor do que os cerca de R$ 900 milhões deixados pelo ex-governador Iberê de Sousa.
“Foi um aprendizado importante, mas deixo o Governo com a folha de pagamento em dia, capacidade de investimento ampliada e dívidas em cerca de 20% do que encontrei quando assumi o Estado”. Com isto, a médica afirma que o sucessor encontra um estado bem mais “ajustado e com capacidade de dar certo”, uma vez que a capacidade de endividamento foi ampliada com a quitação de dívidas do Cauc e projetos de governo na área de educação, saúde e segurança.Além disso, diz a ex-gestora, deixa contratados em serviços e obras cerca de R$ 5 bilhões em convênios e operações de créditos para programas como o RN Sustentável, o Sanear, a adutora de Oiticica, entre outros projetos de infraestrutura. “Adimplente, o Estado tem uma capacidade de endividamento, de atrair recursos. Ficarei feliz se lá na frente ver o meu Estado totalmente saneado e com ações de crescimento econômico advindas desses programas”, disse ela.
da TN
“Foi um aprendizado importante, mas deixo o Governo com a folha de pagamento em dia, capacidade de investimento ampliada e dívidas em cerca de 20% do que encontrei quando assumi o Estado”. Com isto, a médica afirma que o sucessor encontra um estado bem mais “ajustado e com capacidade de dar certo”, uma vez que a capacidade de endividamento foi ampliada com a quitação de dívidas do Cauc e projetos de governo na área de educação, saúde e segurança.Além disso, diz a ex-gestora, deixa contratados em serviços e obras cerca de R$ 5 bilhões em convênios e operações de créditos para programas como o RN Sustentável, o Sanear, a adutora de Oiticica, entre outros projetos de infraestrutura. “Adimplente, o Estado tem uma capacidade de endividamento, de atrair recursos. Ficarei feliz se lá na frente ver o meu Estado totalmente saneado e com ações de crescimento econômico advindas desses programas”, disse ela.
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