Ex-ministro Jaques Wagner destaca a 'força nacional' do PT e "a luta que existe para reconstrução" do partido; "Estão muito enganados os que pensam que estão nos enterrando. Cabe ao PT fazer uma reflexão agora. Ele [Michel Temer] está eleito presidente sem a eleição do partido, mas o que vale é internamente. Lula está disposto a reconstruir e, agora, ele deve estar trabalhando. Vamos trabalhar para 2016 e 2018. O PT é um partido de raízes. O Collor não tinha um agrupamento e não tinha um partido político. O PT perdeu peso político e tem que trabalhar para recuperar", afirmou Wagner.
Bahia 247 - De volta a Salvador, o ex-governador Jaques Wagner concedeu entrevista à rádio Metrópole nesta sexta-feira (20), e destacou a 'força nacional' do Partido dos Trabalhadores e "a luta que existe para reconstrução" da legenda.
"Estão muito enganados os que pensam que estão nos enterrando. Cabe ao PT fazer uma reflexão agora. Repare, o PT tem seus métodos de escolha, ele [Michel Temer] está eleito presidente sem a eleição do partido, mas o que vale é internamente. Lula está disposto a reconstruir e, agora, ele deve estar trabalhando. Vamos trabalhar para 2016 e 2018. O PT é um partido de raízes. O Collor não tinha um agrupamento e não tinha um partido político. O PT perdeu peso político e tem que trabalhar para recuperar", afirmou Wagner.
Ainda de acordo com o ex-ministro da presidente afastada Dilma Rousseff, não deve existir desespero dentro do partido. "É claro que o PT tem que ter consciência que não é ele [o partido] o líder do processo. Está se falando do surgimento de uma frente partidária ou a criação de um novo partido, essa ebulição vai ser boa. Vou ficar no PT porque tem força a dar".
Sobre a Bahia, Wagner avalia que o partido não perde seu protagonismo por causa da boa gestão do governador Rui Costa. "Claro que perdeu força política neste momento, mas Rui Costa está fazendo um trabalho bom. O PT não tem dono, mas tem liderança que pesa e não podemos negar que temos o Lula".
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