FONTANA: DIRETAS JÁ É A BANDEIRA QUE UNIFICA A SOCIEDADE

Autor de um projeto de emenda à Constituição que prevê eleições diretas para a Presidência da República em qualquer circunstância, o deputado Henrique Fontana (PT-RS) considera que esta é a única via para o reestabelecimento pleno da democracia no Brasil; em entrevista exclusiva à TV 247, ele criticou a legitimidade do Congresso Nacional e rebateu as críticas de que seu projeto teria poucas chances de ser aprovado; "Eu, como defensor da democracia, eu quero um parlamento forte e atuante. Mas, infelizmente, este parlamento do qual eu faço parte está desmoralizado. Ele não tem como votar para presidente da República", afirmou; para Fontana, para isso é necessário vontade política e engajamento da população em volta do tema

TV 247 - Autor de um projeto de emenda à constituição que prevê eleições diretas para a Presidência da República em qualquer circunstância, o deputado Henrique Fontana (PT-RS) considera que esta é a única via para o restabelecimento pleno da democracia no Brasil. Em entrevista exclusiva ao Brasil 247, ele criticou a legitimidade do Congresso Nacional, afogado em denúncias de corrupção, para escolher um eventual substituto em caso de queda do atual presidente. 

"Eu, como defensor da democracia, eu quero um parlamento forte e atuante. Mas, infelizmente, este parlamento do qual eu faço parte está desmoralizado. Ele não tem como votar para presidente da República", afirmou.

Fontana rebateu as críticas de que o projeto teria poucas chances de ser aprovado. "Eu não acho, eu tenho certeza que pode ter [eleições diretas]", afirmou, ressaltando que para isso é necessário vontade política e todo um engajamento da população em volta do tema.

Confira a íntegra da entrevista: 

"Eu acho que a bandeira das diretas já tem de unificar todo o país, todo o campo que quer a mudança", completou.

O deputado foi enfático na crítica a seus colegas parlamentares e afirmou que, uma reforma política verdadeiramente abrangente incluiriam também eleições gerais para o Congresso. "Mas isso eu sei que não passa", comentou.

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