RENAN DESTACA DIVISÃO NO STF E SE DIZ INOCENTE

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), se manifestou sobre a decisão desta quinta-feira do Supremo Tribunal Federal (STF), por 8 votos a 3, que recebeu denúncia contra ele por suposto crime de peculato; Renan se disse tranquilo e voltou a afirmar que é inocente; "A aceitação da denúncia, ainda que parcial, não antecipa juízo de condenação. Ao contrário, o debate entre os ministros evidenciou divisão e dúvidas quanto a consistência dos indícios do Ministério Público, qualificados como precários por vários deles, inclusive por alguns que aceitaram a denúncia", afirmou o senador em nota; STF rejeitou a denúncia de falsidade ideológica
247 - Por meio de sua assessoria de imprensa, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), se manifestou sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) desta quinta-feira, 1º, que decidiu, por 8 votos a 3, receber denúncia da Procuradoria Geral da República contra ele por suposto crime de peculato. 

Renan se disse tranquilo e voltou a afirmar que é inocente. "A aceitação da denúncia, ainda que parcial, não antecipa juízo de condenação. Ao contrário, o debate entre os ministros evidenciou divisão e dúvidas quanto a consistência dos indícios do Ministério Público, qualificados como precários por vários deles, inclusive por alguns que aceitaram a denúncia. Não há prova contra o Senador, nem mesmo probabilidades, apenas suposição", afirmou o senador em nota. 

O senador afirma que a PGR não conseguiu comprovar os crimes, após nove anos e com todos sigilos quebrados. "A investigação está recheada de falhas. A decisão do STF, ao receber parcialmente a denúncia, também ajuda a implodir inverdades que perduraram por anos e foram se transformando, entre elas a de corrupção, de que o Senador recorreu a uma empreiteira para pagar suas despesas. Ou seja, o Senador respondeu publicamente por uma década sobre crime inexistente, sequer objeto da denúncia", afirmou o senador. 

O presidente do Senado foi alvo de duas acusações pela PGR. Do crime de peculato, por supostamente ter desviado, entre janeiro e julho de 2005, a verba indenizatória a que tem direito como senador. Apesar de ter apresentado notas fiscais para comprovar o aluguel de dois veículos, os investigadores alegam que os documentos, no valor de R$ 6,4 mil cada, são fraudulentos. Esta foi a denúncia aceita pela Corte.

A outra acusação era de falsidade ideológica e uso de documento falso, por utilizar meios fraudulentos para justificar a origem de R$ 16,5 mil pagos mensalmente à jornalista Mônica Veloso entre janeiro de 2004 e dezembro de 2006. Esta denúncia foi rejeitada pelos ministros, que entenderam que o crime já prescreveu.

Leia a nota da assessoria de imprensa de Renan Calheiros na íntegra:

"O Senador Renan Calheiros recebeu com tranquilidade a decisão do STF e permanece confiante na Justiça. A aceitação da denúncia, ainda que parcial, não antecipa juízo de condenação. Ao contrário, o debate entre os ministros evidenciou divisão e dúvidas quanto a consistência dos indícios do Ministério Público, qualificados como precários por vários deles, inclusive por alguns que aceitaram a denúncia. Não há prova contra o Senador, nem mesmo probabilidades, apenas suposição.

Na instrução, o Senador comprovará, como já comprovou, com documentos periciados, sua inocência quanto a única denúncia aceita. Os serviços foram prestados e pagos em espécie, o que é legal. O Senador lembra que a legislação obriga o Ministério Público a comprovar, o que não fez em 9 anos com todos sigilos quebrados. A investigação está recheada de falhas.

A decisão do STF, ao receber parcialmente a denúncia, também ajuda a implodir inverdades que perduraram por anos e foram se transformando, entre elas a de corrupção, de que o Senador recorreu a uma empreiteira para pagar suas despesas. Ou seja, o Senador respondeu publicamente por uma década sobre crime inexistente, sequer objeto da denúncia.

Assessoria de Imprensa
Presidência Senado Federal"

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