TEMER JOGA A TOALHA E ADMITE NÃO TER VARA DE CONDÃO PARA A ECONOMIA

Depois de prometer "resgatar a confiança", Michel Temer admitiu nesta quinta-feira, num encontro empresarial, que "não tem vara de condão para a economia", deixando clara sua incapacidade de apresentar resultados;  "Há uma certa ansiedade para que tudo se resolva . Não se resolve em seis meses", disse ele; golpe articulado por PMDB e PSDB produziu a maior recessão da história do País: queda do PIB de 5% em 2015, de 3,5% neste ano e um 2017 perdido, além dos mais de 12 milhões de desempregados
247 – Depois de prometer "resgatar a confiança", Michel Temer admitiu nesta quinta-feira, num encontro empresarial promovido pelo banco JP Morgan, que "não tem vara de condão para a economia", deixando clara sua incapacidade de apresentar resultados.
"Há uma certa ansiedade para que tudo se resolva . Não se resolve em seis meses", disse ele. "Não posso ignorar o fato de que neste último mês de novembro, a confiança caiu um pouco em face de vários incidentes até de natureza política. As questões relativas à chamada anistita em um dado momento, agora a questão da responsabilidade de juízes e promotores etc, tem criado um natural embate em alguns setores governamentais e além disso, tem criado embates na própria opinião pública. Estes fatos e outros que vão ocorrendo criaram uma instabilidade e toda vez que há instabilidade o investidor coloca o pé atrás", afirmou. 
Relembre aqui o que Temer prometeu e não cumpriu:
Até agora, o golpe articulado por PMDB e PSDB produziu a maior recessão da história do País: queda do PIB de 5% em 2015, de 3,5% neste ano e um 2017 perdido, além dos mais de 12 milhões de desempregados.
Nesta quinta-feira, os jornais, sócios do golpe parlamentar de 2016, reconheceram a tragédia econômica produzida por esse processo. No Valor Econômico, que pertence à Globo, a ficha finalmente caiu e o jornal, que antes falsificava a realidade com a tese da "volta da confiança", admite que "a economia derrete".
Na Folha, aponta-se que, depois da queda de 5% do PIB em 2015 e de 3,5% em 2016, 2017 será também um ano perdido. O teto do crescimento será de apenas 1%, mas muitas instituições financeiras já falam em algo próximo a zero.
No Globo e no Estado de S. Paulo, o Brasil é colocado como lanterninha global em matéria de crescimento.

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