Ministro Herman Benjamin, relator da ação que pode cassar o mandato de Michel Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), marcou para 8 de fevereiro audiências com cinco novas testemunhas na ação; são pessoas ligadas a gráficas que prestaram serviços à chapa Dilma-Temer nas eleições de 2014; audiências foram marcadas um dia após o tribunal receber o relatório das buscas e apreensões realizadas em dezembro pela força-tarefa à frente das investigações, integrada pela Polícia Federal, Coaf e Receita Federal e pelo próprio TSE
247 - O ministro Herman Benjamin, relator da ação que pode cassar o mandato de Michel Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), marcou para 8 de fevereiro audiências com cinco novas testemunhas na ação
As audiências foram marcadas um dia após o tribunal receber o relatório das buscas e apreensões realizadas em dezembro pela força-tarefa à frente das investigações, integrada pela Polícia Federal, Coaf e Receita Federal e pelo próprio TSE.
O relatório apresentado ao TSE na quarta-feira, 18, é sigiloso, mas as partes estão sendo intimadas para ciência, segundo o TSE. Ele traz o que foi apurado nas buscas e apreensões cumpridas no dia 27 de dezembro em Minas Gerais, São Paulo e Santa Catarina, em cerca de 20 locais - dentre eles, nas sedes das empresas Red Seg Gráfica, Focal e Gráfica VTPB, além de outras empresas subcontratadas por elas.
Ainda não está claro se serão incluídas no processo as informações colhidas nas delações dos 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht, que ainda necessitam de homologação no Supremo Tribunal Federal.
Em pelo menos uma das delações, existe a informação de que a Odebrecht teria feito pagamento via caixa 2 à chapa contestada no TSE — um repasse ilegal de R$ 30 milhões na disputa eleitoral de 2014.
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