CAMPEÕES OLÍMPICOS FORAM ABANDONADOS POR TEMER

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Recessão econômica de Michel Temer tem atingido também o esporte olímpico; seis meses após os Jogos Olímpicos do Rio, medalhistas sofrem com queda nos investimentos federais, dificuldades para atrair novos patrocinadores e até demissão; são casos lamentáveis, como o de Maicon Andrade, medalha de bronze no tae-kwon-do, que demorou mais de dois meses para receber o prêmio de R$ 12,5 mil pela conquista; o ginasta Arthur Zanetti, medalhas de ouro nos jogos olímpicos de 2012 e de prata no ano passado, teve redução de 70% nas fontes de patrocínio; "Até parece que estamos sendo punidos pelo bom resultado", lamenta Felipe Wu, prata no tiro esportivo e que ficou sem treinador, psicólogo e fisioterapeuta por corte de verbas da confederação; medalhistas como Isaías Queiroz, Erlon Silva e Rafaela Silva reconhecem que o esporte era mais valorizado nos governos Lula e Dilma 

247 - A maior depressão econômica da história brasileira, aprofundada pelo governo de Michel Temer, atingiu também o esporte olímpico. Seis meses após os Jogos Olímpicos do Rio, medalhistas sofrem com queda nos investimentos federais, dificuldades para atrair novos patrocinadores e até demissão.
Reportagem de Gonçalo Junior e Nathalia Garcia neste domingo, 5, no Estado de S. Paulo, situações lamentáveis para o esporte brasileiro. Como a do atleta Maicon Andrade, medalha de bronze no tae-kwon-do, que demorou mais de dois meses para receber o prêmio de R$ 12,5 mil pela conquista. "Ele perdeu cinco torneios importantes e não temos planos para o segundo semestre", disse o treinador de Maicon, Reginaldo dos Santos. 
Até Arthur Zanetti, medalhas de ouro nos jogos olímpicos de 2012 e de prata no ano passado, está com finanças comprometidas. Suas dez fontes de rendimento antes dos Jogos foram reduzidas para apenas três até agora. 
"Até parece que estamos sendo punidos pelo bom resultado", lamenta Felipe Wu, prata no tiro esportivo e que ficou sem treinador, psicólogo e fisioterapeuta por corte de verbas da confederação. 
O incentivo ao esporte pelo Estado foi uma das marcas dos governos Lula e Dilma. O programa Bolsa Atleta, fundado em 2005, no governo Lula, já beneficiou mais de 43 mil atletas. Outro programa do Esporte criado no governo do ex-presidente Lula foi o Segundo Tempo, lançado em 2003, que beneficiou dois campeões olímpicos no Jogos do Rio 2016. 
Na edição do Jornal Nacional do dia 21 de agosto, a apresentadora Renata Vasconcellos quis saber como dois atletas, Isaías Queiroz, nascido em Ubaitaba (BA), e Erlon Silva, de Ubatã (BA), começaram a praticar um esporte tão pouco conhecido, a canoagem, mesmo longe dos centros mais desenvolvidos do País.
A resposta foi um tapa com luva de pelica. "A gente começou com um programa do governo federal, o Segundo Tempo, que tinha vôlei, futebol e canoagem. Como eu gostava de água, fui para a canoagem", disse Erlon. "Mesma coisa, foi no Segundo Tempo, um programa do governo federal e do Ministério do Esporte", disse Isaquias, o maior medalhista brasileiro em todos os tempos (leia aqui).
Outra atleta que brilhou nos jogo olímpicos foi a judoca Rafaela Silva, medalha de ouro. Ela agradeceu ao apoio do governo da presidente Dilma ao esporte. "Ela incentivou bastante o apoio a nossos atletas. A gente tem o bolsa-atleta e para mim e meus companheiros ela fez muita diferença para a gente buscar nossos sonhos", disse a atleta Rafaela Silva, primeiro ouro do Brasil na Rio 2016, ao justificar seu apoio à presidente Dilma Rousseff (assista ao vídeo).

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