CIRO DIZ QUE TEMER É UM 'LADRÃO FISIOLÓGICO'

Em palestra na Universidade da Pensilvânia, na Filadélfia (EUA), na madrugada deste domingo (horário de Brasília), Ciro Gomes (PDT) disse que Michel Temer é um "ladrão fisiológico", e reiterou sua candidatura à presidência da República em 2018; para ele, Temer ajudou o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) a aprovar medidas que tinham em troca recebimento de propina; "Está muito provado que ele pediu dinheiro dentro do Palácio (do Jaburu) à Odebrecht. Eu tenho as cópias do processo em que uma senhora reclamou união estável e pensão na Companhia Docas de Santos e ela descreve como se dividia o dinheiro em parte com o Michel Temer", disse Ciro; ele acredita que Temer não conseguirá aprovar a reforma da Previdência no Congresso

247 - Em palestra na Universidade da Pensilvânia, na Filadélfia, nos EUA, Ciro Gomes (PDT) disse que Michel Temer é um "ladrão fisiológico", e reiterou sua candidatura à presidência da República em 2018. Para ele, Temer ajudou o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) a aprovar medidas que tinham em troca recebimento de propina.

"Está muito provado que ele pediu dinheiro dentro do Palácio (do Jaburu) à Odebrecht. Eu tenho as cópias do processo em que uma senhora reclamou união estável e pensão na Companhia Docas de Santos e ela descreve como se dividia o dinheiro em parte com o Michel Temer."

Ciro fez ainda uma previsão de que as medidas do governo Temer para recuperar a economia não irão funcionar. "O governo Temer fez corte de R$ 40 bilhões no orçamento, mas vai aumentar os tributos ao redor de R$ 14 bilhões num momento de depressão econômica para tentar fazer acontecer um déficit primário de R$ 139 bilhões. Não há administração mais ruinosa, a não ser a do Fernando Henrique Cardoso lá atrás."

Questionado se haveria alternativa a essas medidas, Ciro defendeu aumento de impostos para os mais ricos e também um imposto sobre herança. "Não tem saída. Eles vão fazer. Esse ano eles não conseguem alcançar o déficit primário de R$ 139 bilhões. Eles vão discutir ainda neste ano a CPMF e vão mexer na Cid", disse o ex-ministro ao jornal Valor Econômico.

Ciro acredita ainda que a reforma da Previdência não será aprovada. "Zero chances. Qual é o efeito da reforma da Previdência, desse esse tiro no alvo errado nos próximos cinco anos? Zero, nenhum. O problema do Brasil é o despencar da receita e não a despesa. Há muito o que consertar nas despesas. Mas as despesas compressíveis ele (Temer) está aumentando".

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