Duas semanas após fazer o maior reajuste em 13 anos nos combustíveis, para bancar a compra dos deputados que barraram investigação por corrupção, Michel Temer enfrentou nesta sexta-feira um protesto de caminhoneiros no Mato Grosso; no anúncio da alta, no final do mês passado, Michel Temer disse que não estava "preocupado com uma reação do povo brasileiro"; "A população brasileira vai entender", disse o peemedebista; mas ao contrário do que previu Temer, os caminhoneiros bloquearam nesta manhã um trecho da BR-163, em Lucas do Rio Verde, a 360 km de Cuiabá
247 - Em sua primeira viagem a Mato Grosso à frente da presidência da República, Michel Temer foi recepcionado com um caloroso protesto organizado por caminhoneiros, os mesmos que fizeram coro pela deposição da presidente eleita Dilma Rousseff em 2016.
Os caminhoneiros reclamam do aumento no preço dos combustíveis, decretado por Temer. No anúncio da alta, no final do mês passado, Michel Temer disse que não estava "preocupado com uma reação do povo brasileiro". "A população brasileira vai entender", disse o peemedebista.
Mas ao contrário do que previu Temer, os caminhoneiros bloquearam nesta manhã um trecho da BR-163, em Lucas do Rio Verde, a 360 km de Cuiabá. O peemedebista participa do lançamento da colheita de algodão e da inauguração da primeira usina exclusiva de produção de etanol de milho do país.
Alta nos combustíveis
O governo anunciou uma elevação das alíquotas do PIS/Cofins sobre combustíveis e anunciou um corte de R$ 5,9 bilhões de despesas que estavam previstas no Orçamento deste ano. Segundo nota enviada à imprensa pelo Ministério da Fazenda, o aumento do imposto "é absolutamente necessário tendo em vista a preservação do ajuste fiscal e a manutenção da trajetória de recuperação da economia".
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