Prefeito de Caicó é preso suspeito de lavagem de dinheiro

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Vereador e lobista da cidade também foram detidos em operação do Ministério Público Estadual

O prefeito do município de Caicó, Região Seridó do Rio Grande do Norte, foi preso em operação do Ministério Público Estadual, na manhã desta terça-feira (14). Também foram detidos um vereador da cidade e ainda um lobista. Todos os três são suspeitos de corrupção ativa e passiva, associação criminosa, tráfico de influência, lavagem de dinheiro e dispensa indevida de licitação.
A operação denominada Tubérculo cumpriu três mandados de prisão, e outros seis mandados de busca e apreensão na cidade seridoense e em Natal. Além de presos preventivamente, o prefeito Robson de Araújo e o vereador Raimundo Inácio Filho foram afastados dos cargos. O lobista Edvaldo Pessoa de Farias teve prisão temporária decretada.
A Operação Tubérculo é desdobramento das operações Cidade Luz e Blackout. Ao todo, 12 promotores de Justiça, 22 servidores do MPRN e 28 policiais militares participaram da operação. Os gabinetes do prefeito e do vereador foram alvos dos mandados de busca e apreensão.
Operação Tubérculo é desdombramento da Blackout deflagrada em 2017 em Caicó
Em agosto de 2017, o Ministério Público do RN deflagrou a operação Blackout no município de Caicó. A ação investigava contrato de iluminação pública da prefeitura da cidade, no valor de R$ 1.138.970,00. Na época, foram cumpridos seis mandados de prisão e 13 de busca e apreensão. Foram presos preventivamente no ano passado: Abdon Augusto Maynard Júnior, Ruth de Araújo Ferreira, Jorge Araújo e João Paulo Melo Alves da Silva.
Além deles, foram expedidos novos mandados de prisão preventiva para Allan Emmanuel Ferreira da Rocha e Felipe Gonçalves de Castro, que já haviam sido presos em cumprimento de prisão preventiva decretada na Operação Cidade Luz, deflagrada no dia 24 de julho de 2017, pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público de Natal.
A operação Blackout é um desmembramento da Cidade Luz e conta com a participação de 16 promotores de Justiça, além do apoio do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPRN e do MPPE, e das Polícias Militares potiguar e pernambucana.
do OP9

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