História de cinema: Polícia Civil prende mulher suspeita de cinco crimes para prejudicar ex-companheiro; entenda

Foto: Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil prendeu em flagrante delito uma mulher de 35 anos. Ela estava sendo investigada pela suspeita da prática dos crimes de denunciação caluniosa, falsidade ideológica, falsificação de documentos públicos, apropriação indébita e dano, praticados contra o ex-companheiro.


Segundo a polícia, a prisão da suspeita aconteceu após ela procurar a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), da zona Norte de Natal, para "retirar queixa" que havia sido registrada em desfavor do seu ex-companheiro. Na oportunidade, ela acusou o homem de descumprir as Medidas Protetivas de Urgência. Por causa da falsa acusação, foi decretada a prisão do seu ex-companheiro.

Um Inquérito Policial contra a mulher foi instaurado contra a mulher logo após o ex-companheiro informar à Polícia Civil que a autora da denúncia teria se apropriado do aparelho celular e outros pertences, além de ter quebrado móveis em sua casa, o que gerou danos.

De acordo com a Polícia Civil, a história não para por aí. O homem percebeu que a mulher, com a posse do celular, tinha desviado seu salário por meio do aplicativo do banco. Ele, então, decidiu ir à delegacia para registrar um novo Boletim de Ocorrência (B.O.). 

Contudo, o homem acabou sendo preso em razão do mandado de prisão em aberto, referente à falsa acusação de descumprimento das Medidas Protetivas de Urgência.

E tem mais. No decorrer das investigações, a suspeita fingiu ser quem não era. Segundo a polícia, ela entrou em contato com a irmã do ex-companheiro, dizendo ser a irmã gêmea da autora dos crimes e que ela havia morrido. Dessa forma, a mulher forjou uma mudança visual, editando foto com alteração da cor do cabelo, colocando óculos e lentes de contato, falsificou certidão de nascimento de gêmeas e sua própria certidão de óbito. Além disso, se deslocou até a delegacia para “retirar a queixa” do descumprimento de Medidas Protetivas de Urgência (MPUs) e, assim, ajudar o ex-companheiro. 

Após lhe ser dada voz de prisão, foi interrogada e confessou toda a história criada para prejudicar seu ex-companheiro, exceto a apropriação do aparelho celular, sendo encaminhada à audiência de custódia. Na audiência de custódia, o juiz deferiu a representação elaborada pela autoridade policial pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, sendo a mulher encaminhada ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça. 

A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações, de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181 e WhatsApp da DEAM ZN: (84) 98135-6792.


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