antonio calanni/aeEm nove meses no Roma, Adriano rendeu muitas dores de cabeça e não fez nenhum gol
Com o acordo, nem Adriano e nem a Roma terão de pagar nada um ao outro. A rescisão anunciada nesta terça já se desenhava há alguns dias, mais precisamente desde o dia 27, quando o jogador não compareceu a um exame médico agendado pela Roma para reavaliação de sua contusão no ombro. Três dias antes, o jogador já havia provocado irritação no estafe do time italiano - e até no técnico recém-chegado, Vicenzo Montella - ao se reapresentar com atraso no clube, depois de passar um período de sua recuperação no Rio de Janeiro, onde entre outras coisas, foi flagrado frequentando a noite carioca bebendo cerveja e chegou a ter a carteira de motorista suspensa por se negar a fazer um teste com bafômetro.
A dispensa de Adriano acontece pouco menos de dois meses depois que ele concedeu, em janeiro, uma entrevista coletiva dizendo que não pretendia mais voltar ao Brasil - na ocasião ele era disputado por Flamengo, Corinthians e Palmeiras. O fato, na época, frustrou principalmente o clube do Parque São Jorge, que estava confiante na possibilidade de contratar o atacante.
Mas, desde essas declarações até agora, Adriano nada fez para mudar sua conduta indisciplinada que tanto irrita os dirigentes dos clubes por onde ele passa.
Em nove meses de Roma, o Imperador não rendeu o que se esperava dele. Chegou com status de solução para o ataque do time e saiu do clube com a imagem mais arranhada do que já tinha e sem marcar nem um gol sequer. Agora o jogador está mais uma vez livre, resta saber quem serão os interessados em seu futebol.
Destaque da conquista do título do Campeonato Brasileiro de 2009 pelo Flamengo, Adriano voltou a chamar a atenção do futebol italiano, onde atuou anteriormente, pela Inter de Milão. Agora, o provável novo destino de Adriano é o futebol brasileiro.
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