Senadores destacam papel social das igrejas Assembleia de Deus

Segundo parlamentares, além de oferecer conforto espiritual sobretudo aos mais humildes, instituição presta uma variada linha de serviços culturais e sociais, de que é exemplo o trabalho de reabilitação de ex-presidiários
Marcelo Crivella, entre o governador Agnelo Queiroz e Flexa Ribeiro, preside a sessão, requerida por ele e Magno Malta: lideranças evangélicas compuseram a Mesa
Ao homenagearEM ontem, em sessão especial, as igrejas evangélicas Assembleia de Deus, pelo centenário de sua atuação, a ser comemorado dia 18 de junho, os senadores destacaram o papel social que a instituição desempenha. Para Marcelo Crivella (PRB-RJ), que, com Magno Malta (PR-ES), requereu a homenagem, a igreja é um local em que as pessoas recebem solidariedade e fortalecimento para enfrentar as dificuldades.

— É ali, em cada uma delas, que, nos momentos mais duros de solidão e tristeza, nosso povo, sobretudo os mais humildes, encontra alento, paz, na comunhão com os irmãos — disse o parlamentar.

Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) destacou que a instituição, além do conforto espiritual às pessoas, oferece serviços sociais e culturais. Como exemplo, mencionou o trabalho de reabilitação de ex-presidiários realizado pela Assembleia de Deus, que, conforme afirmou, torna essas igrejas verdadeiros centros de assistência social.

Mesmo as pessoas que não concordam totalmente com o credo, segundo o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), devem reconhecer seu papel evangelizador. Para Cristovam, a igreja protege e oferece ascensão espiritual, social e econômica às pessoas.

— Eu considero que o processo de evangelização que houve no Brasil, e a Assembleia de Deus aí dentro, funciona hoje como uma espécie de rede de proteção e escada de ascensão. Uma rede de proteção para todos aqueles que, no Brasil, hoje, vivem como se estivessem caminhando numa corda bamba e encontram nas igrejas uma rede que lhes protegem. E aqueles que já caíram recebem das igrejas uma forma de encontrar o rumo, o caminho e ascenderem outra vez a um papel social — disse o senador.

Flexa Ribeiro (PSDB-PA), católico, fez questão de homenagear a Assembleia de Deus, afirmando que "todas as religiões levam ao mesmo Deus". Ele defendeu um trabalho conjunto das diferentes igrejas para melhorar as condições de vida das pessoas.

Para Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), os governos precisam realizar parcerias com as igrejas. No Brasil, destacou, as diferentes religiões convivem de forma harmônica, o que poderá contribuir para um trabalho conjunto.

— Não podemos prescindir de uma aliança estratégica com as igrejas e, especialmente nesse momento, com as Assembleias de Deus, para que possamos atingir esses objetivos: construir uma sociedade mais justa, mais solidária e mais generosa — disse.

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, participou da homenagem. Não puderam comparecer ao evento, mas enviaram cumprimentos à Assembleia de Deus a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que subscreveu o requerimento para a homenagem quando ainda era senadora, e os senadores Eduardo Braga (PMDB-AM), Gim Argello (PTB-DF), Demóstenes Torres (DEM-GO) e Magno Malta. Um coral da Assembleia de Deus encerrou a homenagem. 

Fonte: Jornal do senado7386
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