Júnior SantosNorberto, que fez seu primeiro jogo na Série C, abriu o placar para o América no primeiro tempo
Se os natalenses saíram com sorriso estampado no rosto após o apito final, os torcedores paraibanos, que se comportaram de forma violenta durante toda partida, protestaram muito, uma vez que o resultado deixou a Raposa a um passo do rebaixamento para série D.
Precisando da vitória e querendo fazer valer o fato de estar atuando em seus domínios, os rubro-negros se lançaram para frente e deram alguns sustos no América. Os dois principais lances ocorreram antes dos dez minutos, no primeiroOtacílio chegou bem pela esquerda, bateu cruzado e a bola passou rente a trave de Fabiano. O goleiro americano apareceu bem aos 7, quando após uma boa jogada de Washington, a bola sobrou para Fernando Gaúcho na risca da pequena área e Fabiano teve de fazer milagre, impedindo a Raposa de largar na frente.
Como quem não faz, leva, o time potiguar que só rondava a área do Campinense, na primeira vez que encaixou um bom ataque abriu o placar, Wanderley encontrou Norberto bem colocado na entrada da área e o jogador deu um chute certeiro, sem chance de defesa para Pantera, isso aos 17 minutos da etapa inicial.
Em desvantagem e precisando da vitória a qualquer custo para se manter com chance de classificação e ao mesmo tempo respirar um pouco mais aliviado quanto ao risco de rebaixamento, os donos da casa deram sinais de ter sentido o golpe desferido pelo América e passaram a oferecer mais espaços. Com mais facilidade para chegar à área adversária, os potiguares passaram a assustar mais a zaga paraibana, que deu sorte em não chegar ao intervalo com prejuízo ainda maior no placar.
O segundo tempo começou com o América mantendo a postura e se aproveitando do desespero paraibano para criar boas oportunidades, na primeira delas, Val avançou em velocidade, passou pelo marcador e tocou para Mazinho, que bateu mal na bola e acabou facilitando a defesa do goleiro Pantera. Depois foi a vez de Max receber outro excelente passe de Val e desperdiçar, chutando para fora.
A situação estava sob controle, o Campinense apático mal conseguia chegar à área de Fabiano, mas num lance isolado, Norberto derrubou Fernando Gaúcho na área e o árbitro marcou pênalti, aos 17 minutos. Washington bateu e igualou o marcador acrescentando um pouco mais de tempero ao confronto. Mas a resposta veio rápida, cinco minutos após ceder o empate e depois de se livrar de um sufoco, Max puxou um contra-ataque mortal, pegou a boa na sua intermediária, passou pelo zagueiro e na entrada da área passou para Wanderley bater cruzado e repor ordem ao que era apresentado em campo.
Na base do tudo ou nada a Raposa partiu para frente nos 15 minutos finais e num bate-rebate na área americana os paraibanos por muito pouco não conseguiram um novo empate. Rodrigão salvou a bola em cima da linha. Mas em outra arrancada, dessa vez pela esquerda, Max teve a chance de acabar com ânimo do Campinense, mas parou na mãos do goleiro Pantera, que conseguiu desviar para escanteio. Atrás de marcar o seu gol, Max fez tudo certo após cruzamento de Iván González, cabeceou no canto oposto do goleiro, aos 43, e viu a bola caprichosamente se chocar com a trave, mostrando que o seu dia não era para ser servido, mas sim para servir.
Ficha Técnica
Campinense 1 x 2 América
Campinense: Pantera, Henrique, Daniel (Márcio Neves) e Diego Padilha; Cafu, Luciano Totó, Otacílio, Washington e Alisson (Roberto); Fernando Gaúcho e Jaime. Técnico: Agnaldo Lins.
América: Fabiano, Rodrigão, Luisão (Nata) e Fábio Sanches; Norberto, Márcio Passos, Val, Mazinho (André Beleza) e Iván González; Max e Wanderley (Zé Antônio). Técnico: Flávio Araújo.
Árbitro: Antônio Hora Filho (Fifa-SE)
Gols: Norberto/AME (17´/1°T); Washington/CAM (17'/2°T) e Wanderley/AME (22'/2°T)
Renda: não divulgada
Público: não divulgado
Estádio: Ernany Sátiro (PB)
Fonte TN
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