A pá de cal que faltava a Micarla



A eleição de Micarla foi um engodo eleitoral e quem pagou o pato foram os cidadãos, pois que a ex-prefeita deixou Natal entregue às baratas.


Se Micarla de Sousa tencionava voltar ao cargo e terminar os últimos dias de sua administração sentada na cadeira de prefeita e daí tentar justificar o seu afastamento, o desembargador Amaury Moura Sobrinho acabou com essa pretensão da ex-alcaidessa de Natal ao mantê-la afastada das funções até o dia31 de dezembro.

A decisão do magistrado foi em cumprimento à determinação do ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Campos Marques, que em julgamento de habeas corpus ordenou a fixação do prazo. Com essa decisão a Justiça colocou a pá de cal que faltava para sepultar de vez o retorno de Micarla à chefia do Executivo municipal. 

Enquete realizada peloblogjunto aos leitores reforça que a decisão da Justiça de afastar Micarla de Sousa do cargo de prefeita em função de denúncia do Ministério Público, de que ela está diretamente envolvida num esquema de propina em contratos realizados pela prefeitura, foi correta. 

Segundo o resultado da enquete quase 70% dos web-leitores – 69% pra ser mais exato – concordam com a maneira como Micarla de Sousa foi afastada do cargo de prefeita. Micarla de Sousa, com a decisão da Justiça, deixa a prefeitura de Natal pela porta dos fundos, o que, convenhamos, não é nada interessante para um político. 

A eleição de Micarla foi um engodo eleitoral e quem pagou o pato foram os cidadãos, pois que a ex-prefeita deixou Natal entregue as baratas. Nunca na história política da cidade houve caso parecido. Que isso sirva de exemplo e que os próximos gestores tenham realmente compromisso com a coisa pública sob pena de terem também que deixar a prefeitura ou até mesmo o governo do estado pelas portas do fundo. 

Infelizmente o caos em que se encontra Natal dificilmente será recuperado em um curto espaço de tempo e ainda corremos o sério risco de ficarmos sem a Copa 2014. Que isso não venha a ocorrer, mas não será nenhuma surpresa se acontecer. Torcemos para que Carlos Eduardo Alves, prefeito eleito que assume o cargo em 1° de janeiro possa cumprir o que prometeu em campanha, ou seja, de recuperar a cidade em 60 dias. 

Difícil, repito, mas esperamos que isso possa realmente acontecer, pelo menos no que diz respeito aos serviços básicos como saúde, educação e a normalidade na coleta de lixo. A conferir!
nominuto.com

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