CedidaVanessa chegou a ser socorrida pelo Samu, mas não resistiu aos ferimentos
Uma advogada, identificada como Vanessa Ricarda de Medeiros, 37 anos, foi espancada e morta pelo namorado, na madrugada desta quinta-feira (14), em um motel nas proximidades do município de Santo Antônio, a 70 quilômetros de Natal. De acordo com a polícia, o caso foi descoberto por volta das 1h30, quando um funcionário do motel chamou a polícia após ter ouvido a vítima sendo espancada em um dos quartos.
O namorado da vítima, um policial identificado como Gleyson Alex Araújo Galvão, foi encontrado com um comportamento estranho e agressivo pela polícia. Segundo o dono do motel onde o caso aconteceu, ele havia tentado cavar um buraco para, supostamente, enterrar o corpo de Vanessa.
Para a polícia, Gleyson confessou que espancou a namorada porque ela teve uma crise de ciúmes e o agrediu. Em depoimento, ele disse que o casal havia terminado o namoro de três anos, Vanessa foi procurá-lo, os dois reataram e resolveram ir para o motel, quando a briga aconteceu.
A polícia afirma que há informações de que uma terceira pessoa, um homem, chegou a ir ao motel com o casal e Gleyson tentou forçá-lo a manter relações sexuais com Vanessa, que se negou e por isso o policial ficou agressivo e quebrou vários objetos do quarto. O homem teria fugido enquanto a advogada era espancada pelo policial.
CedidaGleyson confessou o crime e está detido na delegacia de Nova Cruz
Vanessa foi encontrada no quarto bastante ensanguentada e desfigurada e chegou a ser socorrida com vida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ela foi levada para o hospital de Goianinha, onde já chegou morta. O corpo foi levado para o Instituto Técnico Científico de Polícia (Itep), onde passará por autópsia e será sepultado nesta sexta-feira, às 9h, no município de Parelhas.
Gleyson foi preso em flagrante e encaminhado para o Batalhão da Polícia Militar de Nova Cruz. De acordo com o coronel Francisco Araújo, comandante geral da Polícia Militar, não consta nenhum registro de ocorrências e problemas de saúde na ficha funcional do suspeito.
da TN
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