MOSSORÓ – O SILÊNCIO DOS GOVERNANTES E O ALARDE DAS PRIMEIRAS – DAMAS

Rende nas redes sociais o desabafo da primeira-dama de Mossoró, Amélia Ciarlini, que em vídeo acusou o governador Robinson Faria de abandonar a campanha pela reeleição do prefeito Francisco José Júnior.



Usando os mesmos meios a primeira-dama do Estado, Julianne Faria, respondeu as acusações de Amélia Ciarlini, fato que pode ter fechado as portas para o entendimento político entre o governador Robinson Faria e o prefeito de Mossoró, Francisco José, pelo menos por enquanto.
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Para quem consegue fazer uma leitura sobre a política de Mossoró fica óbvio a conduta do governador Robinson Faria, que recentemente, no silêncio colheu os frutos políticos da ex-governadora Rosalba Ciarlini, saindo das urnas de Mossoró com uma votação jamais vista, resultado do trabalho do prefeito Francisco José somado ao entendimento de bastidores com a ex-governadora do Rio Grande do Norte, que lucrou com a eleição do sobrinho Beto Rosado para deputado federal.

Hoje, tendo os dois “aliados” se enfrentando nas urnas, Francisco José e Rosalba Ciarlini, o mínimo que Robinson deve fazer é se manter na neutralidade, como vem fazendo, mantendo os espaços na esfera governamental tanto para Francisco José como para o deputado Beto Rosado, voz de Rosalba nas conversas palacianas.

É possível que o prefeito Francisco José lamente reservadamente o distanciamento do governador Robinson Faria da sua campanha política, porém acusá-lo de traição diante dessa realidade é algo que certamente ele pense duas ou mais vezes para fazer, até mesmo porque até aqui, assim, ele não procedeu.

O governador Robinson Faria tem sido um verdadeiro mestre na arte da reconciliação política, ele escuta, analisa, silencia e aguarda o momento certo do reencontro, cito como parâmetros os incidentes envolvendo o deputado estadual José Dias e a própria ex-governadora Rosalba Ciarlini – adversários que não incomodam.

Ninguém espere que o governador Robinson Faria se envolva em confrontos políticos municipais. Governador eleito com um número mínimo de prefeitos, Robinson sabe que em 2018 vai precisar de algo mais além de “um fio de esperança”, vai precisar ter o maior número possível de prefeituras para plantar as ações do seu governo e posteriormente colher seus frutos nas urnas.

É infantilidade pensar que o governador Robinson Faria vá querer se expor ao lado de prefeitos que diante das dificuldades impostas pela crise nacional estão desgastados perante a opinião pública, principalmente nesse momento em que o governador começa a reconquistar a confiança do povo, fruto de sua disposição em encarar de frente e não recuar diante das ameaças vindas de dentro dos presídios estaduais.

do hblogdedaltroemerenciano.com.br

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