Max dá show de ultrapassagens, é eleito piloto do dia e fala de salvada

Max Verstappen tira onda no pódio do GP do Brasil (Foto: Getty Images)
Quando a largada do chuvoso GP do Brasil foi dada sob safety car, a insatisfação tomou conta do público presente, que chegou vaiar a organização. Deu a impressão quer seria uma corrida chata. Mas bastou o carro de segurança entrar nos boxes na oitava volta, em Interlagos, para que Max Verstappen iniciasse seu show particular. Confira um resumo abaixo:

Logo na primeira curva, o S do Senna, o holandês fez "prestou homenagem" ao piloto que deu nome ao local, realizando uma bela ultrapassagem por dentro em Kimi Raikkonen, com a pista encharcada. Mas o melhor ainda estaria por vir. Depois de superar Nico Rosberg em uma linda manobra por fora na curva do sol, mas mostrou grande perícia ao evitar que o carro rodasse ao sair de traseira. Depois disso, por uma escolha errada de pneus, o piloto da RBR chegou a cair para o 14º lugar, mas com ultrapassagens que o fizeram ser unanimamente eleito piloto do dia, se recuperou para terminar na terceira colocação.

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- Foi uma corrida incrível, claro, principalmente com as bandeiras vermelhas e condições difíceis, especialmente na reta principal, que estava muito escorregadia. E na última relargada eu consegui ultrapassar o Nico e ficar uma boa posição, mas aí veio aquela escapada. Acho que peguei a zebra e quase rodei, mas consegui escapar e evitar a batida no guard rail e ainda permanecer em segundo. Aí depois resolvemos colocar pneus intermediários (verde), mas a chuva aumentou e o plano deu errado. Caí para 14º, mas consegui excelentes ultrapassagens e agora estou aqui em terceiro. Então, é realmente sensacional - afirmou.

As diversas ultrapassagens que realizou foram feitas quando adotava um traçado diferente da maioria do grid, geralmente por fora da linha original. Mas Max revela que não foi uma escolha natural e sim um artifício para fugir do spray lançado pelos oponentes à frente. 
- Bom, eu não consegui ver nada atrás de outro carro. Então,  naturalmente, eu precisei escolher um traçado alternativo - admite.

Questionado se a manobra para evitar a batida na subida para a reta principal havia sido pura sorte ou perícia, o piloto disse que teve mérito na "salvada", mas que a habilidade também teve um papel igualmente importante.
- E eu acho que foi 50% sorte e 50% habilidade - analisa.

do globoesporte

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