No mesmo dia em que o FMI rebaixou a expectativa de crescimento do Brasil em 2016 e 2017, colocando o País na lanterna global, elevou a expansão do mundo rico; a expectativa do Fundo Monetário Internacional para a economia dos Estados Unidos, por exemplo, foi elevada para 2,3% em 2017, enquanto a expectativa global foi mantida para os dois anos; ou seja, não vai ser possível dizer que o Brasil sofre efeitos da crise internacional; pelo contrário, o Brasil pós-golpe é que puxa a América Latina para baixo; previsão do Fundo para o continente foi cortada para crescimento de 1,2% em 2017 e de 2,1% em 2018; já para o Brasil, é de queda de 3,8% em 2016 e estagnação de 0,2% neste ano
247 - No mesmo dia em que o Fundo Monetário Internacional (FMI) rebaixou a expectativa de crescimento do Brasil em 2016 e 2017, colocando o País na lanterna global, elevou a expansão do mundo rico.
Ou seja, não vai ser possível para o governo Temer dizer que o Brasil sofre efeitos da crise internacional. Pelo contrário, o Brasil pós-golpe é que puxa a América Latina para baixo.
Previsão do Fundo para o continente foi cortada para crescimento de 1,2% em 2017 e de 2,1% em 2018. Já para o Brasil, é de queda de 3,8% em 2016 e estagnação de 0,2% neste ano (leia aqui).
Leia mais na reportagem da Reuters:
FMI eleva estimativa de crescimento dos EUA, mas alguns emergentes estarão mais fracos
(Reuters) - O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou nesta segunda-feira sua previsão para o crescimento econômico dos Estados Unidos em 2017 e 2018 com base nos planos de corte de impostos e gastos do presidente eleito Donald Trump, mas informou que esse cenário seria compensado em grande parte pelo crescimento mais fraco em vários mercados emergentes.
Atualizando suas perspectivas da economia mundial, o FMI manteve suas previsões de crescimento global em relação a outubro, a 3,4 por cento para 2017 e 3,6 por cento para 2018, acima dos 3,1 por cento em 2016, o ano mais fraco desde a crise financeira de 2008 e 2009.
A previsão de crescimento para os EUA é de 2,3 por cento em 2017 e de 2,5 por cento em 2018, sobre 2,2 e 2,1 por cento, respectivamente, informou o FMI, destacando que o país também pode estimular a inflação em uma economia que já está se aproximando do pleno emprego.
"Se um aumento de demanda impulsionada pelo lado fiscal colidir com restrições de capacidade mais rígidas, será necessário um caminho mais acentuado para a taxa de juros para conter a inflação, o dólar vai se valorizar fortemente, o crescimento real será menor, a pressão orçamentária aumentará e o déficit em conta corrente dos EUA se ampliará", disse o economista-chefe do FMI, Maurice Obstfeld, em comunicado.
O FMI revisou sua previsão de crescimento de 2017 para a China a 6,5 por cento, aumento de 0,3 ponto percentual em relação a outubro, com base nas expectativas de continuação das políticas governamentais estimulantes, mas deixou inalterada sua previsão de 2018 para expansão de 6 por cento.
Quanto à América Latina, a previsão foi cortada para crescimento de 1,2 por cento em 2017 e de 2,1 por cento em 2018, sobre previsão anterior de 1,6 e 2,2 por cento, respectivamente.
(Por David Lawder)
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