Colocado na vice-presidência da Caixa Econômica Federal por Michel Temer, Geddel Vieira Lima terá todos os seus e-mails vasculhados pela Polícia Federal; a Operação Cui Bono? (a quem interessa?) vai analisar mais de quatro anos de e-mails institucionais enviados e recebidos por Geddel; há fortes indícios de fraudes e irregularidades na liberação de crédito do banco, onde o ex-ministro teria usado a influência do cargo para conferir vantagens a empresas que lhe pagavam propina
247 - Colocado na vice-presidência da Caixa Econômica Federal por Michel Temer, Geddel Vieira Lima terá todos os seus e-mails vasculhados pela Polícia Federal. A Operação Cui Bono? (a quem interessa?) vai analisar mais de quatro anos de e-mails institucionais enviados e recebidos por Geddel. Há fortes indícios de fraudes na liberação de crédito do banco, onde o ex-ministro teria usado a influência do cargo para conferir vantagens a empresas que lhe pagavam propina.
As informações são de Fausto Macedo no Estado de S.Paulo.
“As buscas da Cui Bono? abrangeram também a vice-presidência de Pessoa Jurídica da Caixa. Para a Federal e o Ministério Público, a entrada dos investigadores era necessária para buscar ‘informações e cópias de processos de obtenção de créditos das empresas aqui mencionadas junto a Caixa Econômica Federal, a saber, BR Vias, Oeste Sul, Comporte Participações S.A, Marfrig, J&F Investimentos, Grupo Bertin (Contern), JBS, Big Frango, Digibrás, Inepar e Prefeitura Municipal de Barra Mansa’.
A Cui Bono? é um desdobramento da Operação Catilinárias, deflagrada em 15 de dezembro de 2015. Na ocasião, a PF encontrou um aparelho celular em desuso na residência do então presidente da Câmara do Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
O celular foi submetido a perícia e, mediante autorização judicial de acesso aos dados do dispositivo, a Polícia Federal extraiu uma ‘intensa’ troca de mensagens eletrônicas entre o Eduardo Cunha e Geddel, entre 2011 e 2013. As mensagens indicavam a possível obtenção de vantagens indevidas pelos investigados em troca da liberação para grandes empresas de créditos junto à Caixa, o que pode indicar a prática dos crimes de corrupção, quadrilha e lavagem de dinheiro."
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