Aplicativo vai monitorar a dengue

Atualmente, o LAIS trabalha com 34 projetos diferentes
Equipe do  Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) implantou o “Observatório da Dengue”, um aplicativo que permitirá tanto aos gestores quanto à população o gerenciamento dos casos de dengue em Natal. O projeto está sendo adquirido pela Prefeitura de Natal, a partir de um convênio no valor aproximado de R$ 700 mil.  “Nós desenvolvemos um aplicativo móvel que seria utilizado pelo agente de edemias. Na hora o agente registraria as informações sobre algum local de foco de dengue, que é enviado diretamente para o servidor que é geolocalizado em um mapa”, explicou Daniele Montenegro, pesquisadora do projeto. 

 O observatório já desenvolveu diversos sistemas de informação que hoje são utilizados pela sociedade  como o  Telessaúde, que consiste em um sistema online, onde o médicos do sistema de saúde postam dúvidas sobre algum assunto médico e são respondidos por outro profissional.  

Esses dois projetos são apenas exemplos do trabalho que está sendo desenvolvido  pelo LAIS. O laboratório funciona há quatro anos e possui cerca de 34 projetos em desenvolvimento na área de saúde. O foco na área é inovação e desenvolvimento de tecnologias para melhorar diagnósticos e procedimentos. 
Os projetos, focados na área da saúde,  utilizam o Hospital Onofre Lopes como base de estudos. O laboratório  busca  desenvolver  pesquisas aplicadas diretamente com os pacientes do Hospital. 

São desenvolvidos, atualmente,  mais de 34 projetos, distribuídos em seis linhas de pesquisa,  que vão desde   projetos de acessibilidade até o desenvolvimento de biomateriais.

O laboratório é multidisciplinar e envolve várias áreas  de pesquisa e conta com a participação de pesquisadores diversos: como médicos, enfermeiros, engenheiros, fonoaudiólogo, Neurologistas, Fisioterapeuta e  Psicólogos .

Segundo, o coordenador do LAIS, Ricardo Valetim, a maioria dos projetos são oriundos de pesquisas de mestrados e doutorados. “A grande vantagem de você ter projetos aliados à mestrados e doutorados é que conseguimos envolver alunos de graduação e criar dentro do Hospital uma área transdisciplinar, envolvendo a áreas da saúde, humanas  e tecnologia. Então, é possível trabalhar na fronteira do conhecimento para o desenvolvimento de tecnologia em saúde”, explicou. 

 Os projetos de pesquisa nascem com o intuito de inovar  e contribuir para o desenvolvimento de novos procedimentos em saúde, principalmente, aliados as novas tecnologias de mão, como smartphones e tablets.  

Um exemplo de trabalho do grupo é a tese de doutorado do estudante Higor Morais que desenvolveu um dispositivo para ajudar no monitoramento de pacientes com esclerose lateral amiotrófica (ELA).

A ELA é um doença degenerativa que destrói os neurônios motores, que controlam os movimentos dos músculos.  O projeto ‘Um Anjo para ELA” , como foi denominado, consiste em um dispositivo elaborado para monitorar o ventilação mecânica dos pacientes, através de uma conexão com um aplicativo instalado no smartphone. 

Outro projeto em destaque   é o  “Saúde na Palma das Mãos” que consiste em adaptar os  monitores multiparamédicos, tornando-os portáteis. “O equipamento fica mais prático, as vezes você precisa deslocar a máquina ou o paciente. Então, com essa caixinha você pode ir ao paciente, colocar a haste de medição no dedo do paciente e conectar ao smartphone e obter as informações na tela do celular”, explicou o estudante de mestrado, Sedir Morais.
TN Online

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